A maioria da população angolana, sobretudo da zona rural, continua a depender dos recursos naturais disponíveis na flora e fauna angolana, uma situação que influencia de forma negativa na sua conservação, afirmou o chefe de Departamento das Áreas de Conservação, Joaquim Manuel.
“Num país onde a maioria da população vive dos recursos naturais para a sua sobrevivência, como alimentação, construção, receitas e outras acções, não é possível uma conservação plena, porque em primeiro lugar está a preservação da vida humana e depois o resto”, disse Joaquim Manuel, técnico do Ministério do Ambiente.
Em declarações à imprensa sobre a "Protecção da Flora e Fauna Angolana", cuja situação actual é considerada razoável em termos de conservação em algumas regiões, o responsável referiu registar-se níveis de degradação ao longo da costa e em áreas de grande densidade populacional.
A situação, que preocupa o governo angolano, está a originar a extinção de algumas espécies de animais e plantas, alterações climáticas, assim como o surgimento de doenças ambientais, segundo Joaquim Manuel.
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