terça-feira, 5 de outubro de 2010

IPOP-INSTITUIÇÃO DE PESQUISA DE OPINIÃO PUBLICA E MERCADO EM ANGOLA

Um estudo de mercado sobre o "Nível de Satisfação da População com Serviços Bancários" em Angola marca hoje, em Luanda, o lançamento da Instituição de Pesquisa de Opinião Pública e Mercado (IPOP), uma empresa privada de direito angolano.
Temas como "As Pesquisas de opinião e o espaço público: importância na tomada de decisão empresarial e política" e "Análise do resultado da pesquisa à luz do actual contexto político e económico", vão ser abordados no lançamento da IPOP.
A empresa pretende preencher uma lacuna no actual quadro de desenvolvimento de Angola, já que a pesquisa de opinião é um instrumento de grande valor na identificação de problemas e na procura de soluções nas esferas pública e privada, afirmou a especialista brasileira e gerente técnica da IPOP, Mitiko Hirigoshi.
Em Luanda desde o ano passado para preparar o funcionamento da empresa, referiu que esta está vocacionada para estudos e pesquisas de opinião em todo território nacional, sobre diversos sectores de actividade.
A IPOP é, segundo o seu director executivo Sebastião Panzo, um instrumento importante para gerir a informação que passou a ser um bem precioso para diagnosticar, prevenir, actualizar e esclarecer, facilitando a tomada de decisão dos executivos, tanto públicos como privados.
O estudo que amanhã vai ser apresentado é uma avaliação pela população consultada, do desempenho, na perspectiva do utente, de todos os operadores bancários que actuam no mercado angolano. Na base do inquérito, o estudo identificou os principais serviços utilizados pelos clientes assim como registou a opinião destes sobre a proximidade geográfica dos balcões, cortesia dos funcionários no atendimento e o incómodo das filas de espera.
Outros elementos, como a disponibilidade dos aparelhos multicaixa, o horário de funcionamento dos bancos e a qualidade das instalações físicas foram igualmente objecto de estudo. A nova empresa conta com recursos humanos e técnico-científicos compatíveis, tendo preparado cerca de uma centena de jovens angolanos associados à produção de programas informáticos específicos e adequados à necessidade nacional, que permitem a tabulação dos dados de forma compatível com os objectivos da empresa.

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