domingo, 3 de junho de 2012

ALOJAMENTOS MILI - PENICHE

Apenas um alerta!
Como não conhecia Peniche comprei uma estadia para umas "casas rusticas" cuja localização pela net e levando em conta a morada se situavam bem no centro da cidade.
Qual não foi o meu espanto que ao fazer o check in me foi dito que deveria seguir com o meu carro a recepcionista que me levou para fora de Peniche e me deixou bem no meio do "nada" numas instalações péssimas e sem quaisquer condições. Claro que tive de arranjar outra unidade hoteleira para gozar os dias que me tinha proposto desfrutar com a minha mulher, mas como já tinha pago os dois dias....pois, fiquei sem essa quantia.
Tentei dar o meu feedback no site dos "Alojamentos Mili", mas como os comentários deixados pelos clientes vão primeira para moderação, está bem de ver que o mesmo foi apagado.
Porque acho isso uma falta de ética profissional e para que outros não sejam enganados, aqui deixo o meu alerta!

sábado, 19 de maio de 2012

O FILHO DA PRETA (extracto do livro)

Não passava da simples rapariga que lavava a roupa ao seu senhor, embora na verdade fosse um pouco mais do que isso – pois, enquanto a senhora estava no «Puto», também era ela que partilhava a sua cama, era ela que estava disponível sempre que a ele lhe apetecia um pouco de prazer. Não esperava nada em troca, como se aquilo fizesse parte da sua obrigação. Tudo acabou quando o «seu» senhor resolveu mandar vir a senhora do «Puto» e com ela vieram também os «meninos», os seus filhos; assim deixou de ser necessária e desejada, voltando novamente para a sua antiga vida, para a escolha do coconote e para a apanha do café.
Não esperara nada em troca pelos anos de dedicação e submissão, mas também não esperara levar um filho no ventre, fruto de uma relação sem amor, mas ainda assim de partilha e entrega.
Quando o seu estado de gravidez já não a deixava vergar- se para continuar a trabalhar, e assim poder matar a fome, achou que era altura de se dirigir ao pai da criança. Embora fosse iletrada e bastante humilde, achava que o pai do bebé....
Encomendar o livro - Quirimbo70@hotmail.com

segunda-feira, 9 de abril de 2012

DA SANZALA A DIPLOMATA

Será lançado brevemente em formato digital (Ebook) o livro DA SANZALA A DIPLOMATA.
Trata-se dum romance de alguém que nasceu numa humilde sanzala africana, a passagem pela guerra civil que matou mais de um milhão de angolanos, as intrigas politicas que resultaram em centenas de mortes de pessoas do mesmo movimento, os estudos num país da Europa de leste, até que por fim começou a servir o seu país naquilo que sabia e para o qual havia sido instruído.

Encomendar livro no site da Amazon: http://www.amazon.com/dp/B007WYW9QU

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A MÃE QUE NÃO ME QUIS

Será lançado no próximo sábado pelas 21 horas o livro em formato digital (Ebook), A MÃE QUE NÃO ME QUIS.
Como se depreende do título do livro, trata-se dum romance em 348 páginas e prende-se com o abandono duma criança por uma mãe que....
Bem, para saber a história toda vai mesmo que ler o livro e como pode ser adquirido on-line, todos, mas mesmo todos, independentemente da parte do mundo onde vivam poderão ter acesso.
Então boas leituras!

Encomendar livro no site da Amazon: http://www.amazon.com/dp/B007WYW89S

quinta-feira, 29 de março de 2012

O FILHO DA PRETA (novamente disponível)

Angola não foi só um sonho de muitos portugueses que partiram em busca de novas oportunidades, longe da Metrópole pobre e sem futuro, que Salazar permitia acontecer.
Muitos dos portugueses encontraram uma vida de luta árdua, realizaram os seus sonhos e prosseguem encantados com o povo acolhedor, sentindo o apelo da vida desconcertante, saboreando e cultivando os dias com alma africana. Alguns, enamoraram-se pelas jovens que desde sempre pisaram aquele chão encarnado quente e generoso. Outros, abandonaram os seus filhos africanos.
Este romance é dedicado aos filhos abandonados por alguns portugueses, que deixaram para trás o fruto tão generosamente nascido de um amor eterno a uma terra doce.
O Filho da Preta relata a luta de um filho mulato esquecido e rejeitado pelo pai.
É um romance que recorda o cheiro de uma África nunca esquecida.
Desde a sanzala africana onde nasceu e viveu os primeiros anos de infância, aos anos turbulentos da Guerra da Independência, acompanha-se a vida de António, um médico reconhecido, numa luta de solidão, angústia e sobrevivência até encontrar a família que o julgava perdido.
Quirimbo 70 é um filho de Angola, perdido no tempo e no mundo que vai ao encontro da sua identidade e raízes. Com o seu regresso a Portugal, deixou a terra prometida e o sonho de uma vida. Em O Filho da Preta, revela-nos o quotidiano dos portugueses nas sanzalas angolanas, a luta de um povo pela sua Independência e a demanda de um filho pela família perdida, que o destino teima em conciliar. Quirimbo 70 escreve desde jovem e cria um espaço e um tempo que aprisiona o fantasma de África e da sua Angola, um país que já só existe nas recordações de quem ali viveu os melhores anos da sua vida. ...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

VIDEOS COM HISTORIA - SAVIMBE/EDUARDO DOS SANTOS



                                                                   Passe: Mutamba33

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

GOVERNO ANGOLANO AMEAÇA ANULAR CONTRATOS COM EMPRESAS QUE FALHEM PRAZOS

As empresas de construção civil com obras iniciadas em 2011 em Luanda devem, até ao primeiro semestre do ano em curso, fazer a entrega das mesmas, sob pena de perderem os contratos rubricados com o governo provincial, afirmou ontem o vice-governador para a área Económica e Produtiva, Miguel Catraio.
A decisão saiu de uma reunião presidida pelo governador Bento Bento, realizada na sede do governo de Luanda, que procedeu à apreciação e ao balanço das obras de impacto social, que devem ficar concluídas no primeiro e segundo trimestre deste ano. Miguel Catraio informou que 95 por cento das obras em execução estão a avançar a bom ritmo e “todas foram pagas”.
O encontro, frisou o vice-governador, também serviu para chamar a atenção das empreiteiras no sentido de compreenderem a necessidade de se impor maior dinamismo na execução das obras, para que os problemas da população sejam solucionados o mais depressa possível. Miguel Catraio sublinhou que as empresas parceiras do governo também têm responsabilidade social. “Essas empresas são muito lucrativas e devem, por isso, colaborar com o governo na solução dos diferentes problemas”, salientou.
No encontro, que teve a duração de quase três horas, participaram cerca de cem empreiteiros, com destaque para a Odebrecht, Mega-África, Teixeira Duarte, Mota Engil e Soares da Costa.

PRESIDENTE ANGOLANO CONFERE POSSE A MEMBROS DO EXECUTIVO

Manuel Domingos Vicente, Job Castelo Capapinha e Joaquim Ventura foram ontem empossados nos cargos de ministro de Estado e da Coordenação Económica, vice-ministro da Juventude e Desportos para a Juventude e secretário de Estado da Energia, respectivamente.
A cerimónia, realizada do Salão Nobre do Palácio Presidencial da Cidade Alta, na presença do Vice-Presidente, Fernando da Piedade Dias dos Santos, ministros de Estado, responsáveis de gabinetes ministeriais e altos funcionários do Gabinete Presidencial, decorreu segundo os habituais actos protocolares: votos de fidelidade à Constituição e à Pátria, e o erguer da taça de champanhe em honra dos novos membros do Executivo.
“Não venho para fazer qualquer discurso, apenas desejar saúde e êxitos [aos novos membros]”, disse o Chefe de Estado, antes de erguer a taça. Ao preterir o discurso, de certo modo esperado, o Presidente José Eduardo dos Santos procurou reiterar a máxima “mais trabalho, menos discursos”, por si enunciada em Outubro de 2008, aquando da investidura do Governo formado após as eleições legislativas. Formado em Engenharia Electrotécnica em 1983, pela Universidade Agostinho Neto, Manuel Vicente, 55 anos, junta-se aos ministros de Estado Carlos Maria Feijó e Hélder Vieira Dias, respectivamente chefe da Casa Civil e da Casa Militar do Presidente da República. O antigo presidente do Conselho de Administração da Sonangol passa a coadjuvar o Presidente da República na Comissão Económica, auxiliando-o na formulação, coordenação, execução e controlo da política do Executivo no domínio económico, com apoio do secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos. Um decreto presidencial recentemente apreciado pelo Conselho de Ministros atribui competência ao ministro de Estado e da Coordenação Económica para coordenar as comissões bilaterais Angola-Brasil, Angola-China, Angola-Cuba e Angola-França.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

UNIVERSIDADE KIMPA VITA ABRE CURSO DE ECONOMIA

A Universidade Kimpa Vita abre, este ano, o curso de Economia para satisfazer a necessidade de formação de quadros ligados ao sector, disse, ontem, no Uíge, a directora-geral da Escola Superior Politécnica.
Maria de Fátima referiu que a iniciativa responde a uma necessidade há muito sentida devido às potencialidades económicas da província.
Até agora, declarou, a escola formava bacharéis em contabilidade e gestão, que procuravam adaptar-se às actividades dos economistas, mas, hoje temos condições para iniciar a formação em economia para responder às necessidades. 
Maria de Fátima lamentou “a exiguidade do orçamento atribuído” e a falta de professores para o curso de engenharia informática, o que, sublinhou, inviabiliza a especialização dos estudantes nas áreas de redes e hardwares.Para minimizar a situação anunciou estar previsto que 12 professores cubanos preencham algumas das vagas. As inscrições terminam amanhã, há mais de 1.300 vagas e os exames de acesso realizam-se a partir de 8 de Fevereiro, disse.Funcionários da escola vão aos municípios a inscrição de candidatos, que posteriormente são submetidos a testes.

HONRAS DO PARLAMENTO ANGOLANO A EKUIKUI IV

O Presidente da Assembleia Nacional rendeu ontem a última homenagem a Augusto Catchitiopololo, Rei do Bailundo Ekuikui IV, falecido no Huambo, a 14 de Janeiro, por doença.
Durante a cerimónia, ocorrida no pavilhão Osvaldo Serra Van-Dúnem, na cidade do Huambo, coube ao deputado Raul Barcelo fazer a leitura da mensagem do líder do Hemiciclo angolano, na qual se referia a Augusto Catchitiopololo como “homem hábil e servidor da causa angolana”. O texto realça ainda o empenho de Augusto Catchitiopololo na “defesa da verdade e da justiça, pelas quais se bateu com denodo e honestidade ao longo das lides parlamentares e no rico percurso da sua vida”.
“Neste momento de profundo pesar, exprimo a total solidariedade dos deputados, funcionários e agentes parlamentares e inclino-me com o maior respeito à memória do deputado e amigo, cuja falta lamentamos e sentiremos nos anos vindouros”, sublinha a mensagem do Presidente da Assembleia Nacional.
No acto, foram lidas outras mensagens, com realce para a do Chefe do Executivo, do Governo Provincial do Huambo, das autoridades tradicionais e do grupo parlamentar do MPLA. Os colegas de bancada de Augusto Catchitiopololo destacaram “os exemplos de coragem, firmeza de princípios, dedicação e espírito patriótico à causa do seu povo e do MPLA”.
A mensagem do Chefe do Executivo dá ênfase ao Rei Ekuikui IV como “depositário das mais nobres tradições do seu povo e possuía um grande sentido de honra e de dignidade, tendo dado um inestimável contributo à conquista da paz e ao processo de reconciliação nacional”.
Além de Paulo Cassoma, as exéquias de Augusto Catchitiopololo tiveram a presença de deputados à Assembleia Nacional, membros da classe política da província, autoridades tradicionais e religiosas, magistrados judiciais e do Ministério Público, representantes das Forças Armadas, da Polícia Nacional e membros da sociedade civil.
Os restos mortais do Rei do Bailundo Ekuikui IV foram, em seguida, transladados para o município do Bailundo, onde foram depositados em câmara ardente no jango do Clube Recreativo, onde também mereceu homenagem por parte dos membros do secretariado do comité municipal do MPLA, da administração local e representantes de partidos políticos com assento parlamentar. A urna com os restos mortais do Rei Ekuikui IV foi entregue mais tarde à corte do Bailundo para dar sequência à cerimónia tradicional na Ombala Mbalundo, depois da missa de corpo presente na Igreja Católica do município do Bailundo. O Jornal de Angola apurou que, cumprido o ritual fúnebre da região, os restos mortais do rei são depositados no monte “Halavala”, na vila do Bailundo, onde jazem os antigos reis do Bailundo.

Augusto Catchitiopololo, Rei Ekuikui IV, nasceu na ombala de Tchinhala, comuna de Luvemba, município do Bailundo, a 25 de Janeiro de 1914. É filho único de Pedro Kapingala e de Nambulu, neto legítimo do Ekuikui II.
O malogrado tinha como habilitações literárias a 4ª classe, feita no Bailundo. Depois de ter vivido a infância bastante dura devido à exploração colonial, ainda adolescente uma das primeiras actividades a que se dedicou foi o comércio nas zonas fronteiriças do território do Huambo e Kwanza-Sul.
Em 1960, Augusto Catchitiopololo foi preso político, tendo sido desterrado para a colónia portuguesa de São Tomé e Príncipe, onde permaneceu durante nove anos. Terminado o tempo de cárcere, voltou à sua terra natal. Foi obrigado a integrar uma comitiva distrital do Huambo, que foi receber o primeiro-ministro português Marcelo Caetano.
Com a intensificação do conflito armado para a independência de Angola, como homem político, mantinha contacto secreto com outros nacionalistas próximos. Após o 25 de Abril de 1974 Augusto Catchitiopololo decidiu abandonar a comuna do Luvemba, instalando-se na sede do município do Bailundo com a sua família e parte do seu povo.
De 1990 a 1992, Augusto Catchitiopololoassumiu o reinado interino do Bailundo, em virtude do rapto do rei Ekuikui III. Nos períodos que se seguiram, foi alvo de perseguições que o obrigaram a refugiar-se na cidade do Huambo.