Pelo menos 12 mil casas sociais são construídas em 2011, nas reservas fundiárias da comuna da Tchipipa e no município da Caála. A informação foi divulgada no Huambo, pelo secretário de Estado da Habitação, Joaquim Silvestre.
Depois de ter visitado as reservas fundiárias, o secretário de Estado disse que o projecto vai beneficiar cidadãos que têm emprego fixo e acesso ao crédito bancário. O projecto insere-se no âmbito do programa nacional de habitação do Executivo, que visa a construção de um milhão de fogos habitacionais em todo o país.
As obras na comuna da Tchipipa e nos municípios da Caála e Bailundo foram adjudicadas a uma construtora israelita. Depois do levantamento topográfico, disse Joaquim Silvestre, “o projecto prossegue o seu curso normal, de acordo com os parâmetros traçados pelo Ministério do Urbanismo e Construção”.
O secretário de Estado da Habitação considerou as condições dos terrenos propícias para a construção, por estarem numa área plana, que facilita as obras, principalmente de casas sociais. Para o êxito das obras, foram criadas na província representações de vários ministérios: Administração do Território, Finanças, Urbanismo e Construção, Energia, Águas e Ambiente, todos empenhados no processo. O secretário de Estado da Habitação disse que, para o avanço do programa habitacional, foram revistos os contratos, há um mês, com a empresa construtora, para a construção das casas sociais e os apartamentos. A reserva fundiária da Tchipipa tem uma área de 1.150 hectares, onde vão ser erguidas seis mil casas. No município da Caála também vão ser construídas seis mil casas, num espaço de 1.612 hectares.
Postos de saúde
O sector da Etanha, comuna do Tchiumbo, município do Catchiungo, precisa com urgência de centros e postos de saúde, para reduzir as distâncias que percorrem diariamente as populações em busca de assistência, segundo o soba António Tchipale.
“As populações caminham a pé mais de 20 quilómetros para chegarem à sede da comuna, onde se encontra o centro de saúde”, disse o soba António Tchipale, responsável pelas aldeias de toda a regedoria do sector do Etanha.
O sector da Etanha não dispõe de nenhuma infra-estrutura sanitária e muitas vezes, de acordo com o soba, as mulheres grávidas, para fazerem consultas, fazem muitos sacrifícios e as parturientes são levadas em tipóia. Acrescentou que as doenças mais frequentes no sector são as diarreias e a malária.
Sem comentários:
Enviar um comentário