O antigo capitão da selecção nacional, Fabrício Alcibíades Maieco "Akwá", mostrou-se, ontem, em Luanda, disponível para apoiar iniciativas dos jovens para a criação de uma associação de futebol de praia no país.
No final de um jogo de ensaio das velhas guardas de futebol de praia, na estância balneária da Ilha do Cabo, tendo em vista as comemorações do 11 de Novembro (data do aniversário da Independência), apontou, em declarações à Angop, a necessidade da existência de um órgão que ajude a massificar este desporto, face à grande extensão marítima do país.
Acrescentou que a materialização dos referidos propósitos seria uma valia para Angola, na medida em que iria acompanhar a passada dos países que já estão bem organizados nesta disciplina, como o Brasil, Itália, Portugal e outros que não têm praia, mas criam arenas artificiais para realizarem jogos.
O também deputado à Assembleia Nacional, que louvou as iniciativas de realização de eventos do futebol de praia, principalmente nas datas festivas, deu o pontapé de saída da partida, vencida (4-3) pela formação do Bayer diante do F.C. do Mané, ambas da Comuna da Ilha, na capital do país.
Há cerca de três anos, Angola organizou pela primeira vez um torneio internacional de futebol de praia, que contou com a participação das selecções do Brasil, Portugal e Itália. A prova, que decorreu na Ilha de Luanda, foi vencida pelos angolanos, equipa da qual Akwá fez parte.
Por sua vez, o secretário do Movimento Espontâneo para o Município da Ingombota, Paulo Tonet, disse que a sua instituição é solidária com eventos do género e prometeu ajudar as iniciativas que visem incentivar a cultura e o desporto, principalmente na camada juvenil.
Lamentou, ainda, o facto de se ter acabado com o recinto da Arena Atlântida, um espaço que servia para os jovens da Ilha e outros banhistas praticarem o futebol de praia, basquetebol e voleibol.
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