Os gastos da Justiça Eleitoral (Comissão Eleitoral) com a preparação das Eleições de hoje devem totalizar 480 milhões de reais – cada dólar valia, até quarta-feira, 1,71 reais –, revelou, na sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O orçamento para as eleições deste ano é de 549 milhões de reais, mas o gasto é inferior ao previsto, referiu o TSF.
O valor corresponde a 3,56 reais por pessoa, tendo em conta os 135.804.433 eleitores distribuídos por 5.567 municípios.
O custo estimado este ano é superior aos 450 milhões de reais registados nas últimas eleições gerais, em 2006, considerando 3,58 reais por eleitor. Em 2002, a soma foi superior e atingiu 495 milhões de reais (4,31 por votante), sublinhou o TSE.
Em logística para o transporte das 477 mil urnas electrónicas para as secções eleitorais, a Justiça Eleitoral deve gastar 35 milhões de reais.
Do total de urnas disponíveis, 420 mil destinam-se às secções. As restantes ficam de reserva para casos de defeito ou falhas.
Dos 5.567 municípios, 60 têm urnas com leitor biométrico, que permitem, em 23 Estados, a identificação dos eleitores pela impressão digital.
O novo sistema vai ser testado por mais de 1,2 milhões de eleitores num universo de 135,8 milhões aptos a participarem do pleito.
A Justiça Eleitoral espera que, até 2017, todo o eleitorado esteja registado biometricamente.
Comunicação
Os gastos da Justiça Eleitoral compreendem também a actualização da rede de comunicação, incluindo o acesso, via satélite, a pontos remotos, como aldeias indígenas, cidades onde é muito difícil chegar e locais demasiado distantes das capitais.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, anunciou que a velocidade da rede de comunicação do TSE é 600 por cento superior à registada em 2008 e que as regiões remotas contam, este ano, com 1.400 estações de acesso via satélite.
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