Um acordo de transferência das operações dos blocos petrolíferos 3-85 e 3-91, da multinacional francesa Total para a Sonangol Pesquisa e Produção, foi assinado na quinta-feira, em Luanda, entre representantes das duas companhias.
A Sonangol, que não referiu as razões do acordo, disse, em comunicado, terem sido signatários do entendimento, o administrador da companhia, Gaspar Martins, na qualidade de responsável pela área de “Upstream”, e o director-geral da Total Angola, Philippe Chalon.
A cerimónia de assinatura, refere o documento da Sonangol, teve a presença do administrador, Mateus de Brito e do supervisor da Sonangol Pesquisa e Produção, Fernando Santos.
A Sonangol, em Novembro de 2004, notificou a companhia petrolífera francesa que o contrato de exploração do bloco 3, onde era empreiteira, não era renovado.
Este bloco, em exploração desde 1980, compreende os campos Palanca, Pacassa, Búfalo e Impala.
A Total partilhava, na altura, os benefícios da exploração do bloco com a Sonangol, Ajoco, Agip, Naftgaz e Naftalpina.Na notificação feita, em Novembro de 2004, a Sonangol pedia à Total que transferisse os fundos de operação alocados ao bloco 3, sublinhando que a medida não afectava os blocos 3-85 e 3-91, que compreende os campos Cóco e Pambi, e Ombo. A produção do petróleo angolano, virada fundamentalmente para o offshore, tem 35 blocos espalhados pelo Oceano Atlântico em três áreas distintas: rasas, profundas e ultra profundas
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