domingo, 19 de dezembro de 2010

PRODUÇÃO DE CAFÉ É REACTIVADA


O município do Pango Aluquem é um dos pilares de um triângulo que, juntamente com Bula Atumba e Kibaxi, teve um papel preponderante na produção do café. O Pango Aluquém, com 2.753 quilómetros quadrados, duas comunas e 49.597 habitantes, quer voltar aos velhos tempos: produzir muito café e vender dentro e fora do país, para que o desenvolvimento chegue depressa.
A administradora municipal, Felisberta dos Anjos, disse ao Jornal de Angola que o município, que fica a 104 quilómetros de Caxito, capital do Bengo, passando pela comuna do Ùcua, tem agora tudo para pensar no futuro sem as preocupações do passado.
Até Fevereiro de 2010, a deslocação por estrada até este município estratégico da província era quase impossível, porque a via de terra batida estava totalmente esburacada, com pontes destruídas e ribanceiras profundas, que afastavam, inclusive, os condutores mais apegados ao local.
“Este quadro atrasou o desenvolvimento, porque o transporte de pessoas e bens acontecia a conta gotas. Hoje, o cenário mudou para melhor e o almejado desenvolvimento só depende da vontade dos homens. Viajar para o Pango Aluquém deixou de ser uma preocupação. A viagem é rápida, algo como duas horas de carro para quem vem do Caxito, porque temos uma estrada totalmente asfaltada”, explica a representante do executivo do Bengo.
Convidada a descrever o desempenho de 2010, Felisberta dos Anjos disse que o mês de Fevereiro foi para a projecção do município para o futuro. “A partir de Fevereiro foi concluída a construção do troço Úcua/Pango e desvio para o entroncamento, que vai dar ao Bula Atumba e Kibaxi, num total de 86 quilómetros. A conclusão deste projecto foi fundamental, porque facilitou a circulação pelo percurso para os municípios do triângulo Bula Atumba, Kibaxi e Nambuangongo”, adiantou.
Relativamente a outras derivações, as estradas secundárias também recebem trabalhos de restauro. “Neste momento, no importante troço Pango/Kazua Ngombe até à ponte sobre o rio Zenza já foi feito o levantamento topográfico por uma empresa e aguardamos o arranque das obras, porque temos problemas de deslocação no tempo chuvoso”, afirmou, anunciando a conclusão da terraplenagem para a localidade do Kita, que fica a 25 quilómetros da sede municipal.

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