quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PRIVATIZAÇÃO DA CERVEJEIRA NOCAL


O director-geral da cervejeira Nocal, assegurou sábado, em Luanda, que o processo de privatização da empresa possibilitou fazer importantes investimentos no sector fabril e o relançamento da produção.
Falando no acto de abertura dos 50 anos da abertura da fábrica, Alain Heraibi disse que com estes investimentos a capacidade produtiva da fábrica, que era de 200 mil hectolitros em 2005, passou para 1.000.000 de hectolitros, 16 vezes mais do que em1960. 
Alain Heraibi disse que em Setembro de 2005 o grupo UCERBA, constituído por empresários nacionais e a BIH, pertencente à CASTLE, juntaram-se e concorreram à privatização da empresa, o que permitiu a partir dessa data, que a Nocal entrasse numa fase de crescimento que a impulsionou para o aumento da produção. Alain Heraibi explicou que a fábrica foi reforçada com novas ferramentas de produção de alta tecnologia e de última geração. 
O presidente do conselho de administração da Nocal, António Furtado, referiu que a maior preocupação da empresa é manter os níveis de produção já alcançados.  O êxito deste objectivo depende dos trabalhadores, dos técnicos e da direcção da empresa, incluindo alguns factores como, a disciplina laboral, o domínio da tecnologia, a segurança dos trabalhadores e do meio ambiente: “o cumprimento destes factores requer a formação dos trabalhadores”, afirmou.
 António Furtado disse que a empresa definiu um plano de formação de médio e longo prazo para ser aplicado a todos os sectores da empresa. Anunciou para breve uma nova imagem no produto com acções de melhoria na embalagem.

Evolução da fábrica

A Nocal foi lançada no mercado de Angola em Dezembro 1960, numa acção de um grupo capitalista de portugueses, belgas e holandeses que se associaram e formaram a “Nova Empresa de Cervejas”.  Na altura, a fábrica tinha uma capacidade de produção anual de 60 mil hectolitros equivalente a 800 mil caixas de cerveja. Ao longo dos tempos, a capacidade produtiva da fábrica foi progredindo e em 1973 atingiu o volume anual de 500 mil hectolitros.
A partir da independência, em 1975, a empresa entrou numa fase em que os níveis de produção desceram, chegando a estabilizar nos 200 mil hectolitros até 2005.

Sem comentários: