sexta-feira, 26 de novembro de 2010

POLO DE FUTILA EM CABINDA CRIA EMPREGOS

O Pólo Industrial de Fútila, na província de Cabinda, vai criar dois mil postos de trabalho directos na primeira fase da sua implementação, afirmou na terça-feira, à Angop, na cidade de Cabinda, o secretário provincial da Indústria, Geraldo Ndubo Paulo.
O responsável adiantou que o projecto ocupa uma extensão de 2.345 hectares, sendo 112 destinados às 56 empresas inscritas para a primeira fase, incluindo seis instaladas no complexo petrolífero do Malongo. 
As empresas vão estar vocacionadas, principalmente, para a produção de material de apoio à construção civil, como cerâmica, transformação de madeira, asfalto, betão, indústria transformadora e de ração animal.
Constam igualmente do projecto a implantação de unidades agro-industriais e pecuárias, como pequenas fábricas de sumo natural, aproveitando a produção local de citrinos e abacaxis.
Ndubo Paulo informou que, neste momento, o projecto está a ser corrigido para o lançamento do concurso público, com vista à construção de infra-estruturas básicas como a gestão do próprio pólo. 
Concebido em 1998, o projecto do Pólo Industrial de Fútila está orçado em 36 milhões de dólares. Já foram feitos os estudos preliminares, como o de impacto ambiental, a divisão de lotes para as empresas interessadas e foi aprovado o pacote legislativo. A implementação do Pólo Industrial de Fútila, acrescentou, trará vários benefícios à população de Cabinda, dado que garantirá pelo menos dois mil postos de trabalho directo, contribuindo desta forma para a redução do desemprego. O projecto vai igualmente permitir a diversificação da economia na região, contribuindo para o aparecimento de novos produtos. A segunda fase consistirá na implementação de grandes empresas do ramo da indústria petroquímica. 
Aquando da sua concepção, algumas empresas de prestação de serviços à indústria petrolífera também manifestaram interesse em instalar-se ali.O Pólo Industrial de Fútila contará com o suporte energético das duas turbinas a gás e diesel que estão a ser instaladas na planície do Malembo, nas imediações do campo de Malongo, com capacidade para 35 megawatts cada uma. No leque das infra-estruturas de apoio ao pólo, o projecto contempla ainda a realização de furos industriais de captação e tratamento de água.

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