A FIFA anunciou, ontem, que seis executivos da entidade estão suspensos entre um e quatro anos de qualquer actividade relacionada com o futebol. Os membros foram acusados de corrupção em relação à votação para as sedes dos Mundiais de 2018 e 2022, que são reveladas no próximo dia 2 de Dezembro.
Apesar disso, as duas candidaturas que estiveram sob acusação de troca de votos (Portugal/Espanha e Qatar) foram inocentadas.
Houve uma reunião de uma comissão da FIFA para definir a punição dos acusados.
O encontro decorreu entre 15 e 17 do corrente e a decisão foi anunciada ontem. A comissão julgadora foi formada pelos executivos Cláudio Sulser (Suíça), Petrus Damaseb (Namíbia), Juan Pedro Damiani (Uruguai), Dominique Rocheteau (França), Dali Tahir (Indonésia) e Robert Torres (Guatemala).
Foi decidido que o vice-presidente da FIFA, Reynald Temarii, fica afastado por um ano do meio do futebol, enquanto Slim Aloulou, líder da câmara que resolve problemas entre clubes e jogadores e membro do Comité de Status de Jogadores, fica dois anos suspenso. Outros envolvidos, Amos Adamu, membro do Comité Executivo da FIFA, Ahongalu Fusimalohi, secretário-geral da Federação de Tonga e Amadou Diakite, membro do Comité de Arbitragem da FIFA, apanharam três anos de suspensão, enquanto Ismael Bhamjee, membro honorário da Federação Africana de Futebol, vai ficar quatro anos longe do futebol.
Além das suspensões, os membros foram todos punidos financeiramente. Temarii é o único que vai pagar cinco mil francos suíços. Todos os outros têm que desembolsar o dobro.
Sobre as candidaturas polémicas do Qatar e Portugal/Espanha, que estavam acusadas de comprar votos, o presidente do Comité de Ética da FIFA afirmou que não houve prova alguma que caracterizasse a corrupção.
“Depois de investigar as suspeitas, não encontrámos provas para demonstrar que houve fraude”, argumentou o suíço.
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