Cerca setenta e seis mil e 859 armas de diversos tipos e calibres, é quanto foram recolhidas de forma coerciva em todo país de Abril até a primeira semana de Agosto.
Luanda, o centro de maior concentração populacional, continua a liderar as estatísticas, seguindo-se a província da Huíla.
Segundo o comissário-chefe Paulo de Almeida, coordenador da Sub-Comissão Técnica para o desarmamento, algumas das armas recolhidas de Abril a Agosto foram retiradas de forma coerciva das mãos dos marginais, ou seja, no enfrentamento policial.
O responsável policial, admitiu haver, entretanto, um pequeno grupo de pessoas "com intenção de poderem, talvez, ganhar a vida retirando armas dos paióis e vendendo-as à marginais".
Com efeito, defendeu o aperfeiçoamento dos mecanismos de controlo e guarda deste armamento.
Por outro lado, o coordenador da Sub-Comissão Técnica para o desarmamento defendeu a necessidade de Angola aderir alguns protocolos internacionais sobre armas ligeiras "para não criar um vazio que possa dificultar a nossa acção no futuro".
A par destes protocolos, segundo Paulo de Almeida, deve-se melhorar e produzir uma legislação capaz e eficiente para poder normalizar e regular a actividade e o comportamento da utilização de armas.
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