sábado, 21 de agosto de 2010

MALANGE - EMPREITEIRA EM TRIBUNAL POR FALHAR

Uma empreiteira denominada “Rubicar”, à qual foram adjudicadas as obras de construção de uma escola primária na comuna do Ngola Luíge, no município de Malange, abandonou a localidade sem justificar as razões.
De acordo com o governador provincial, Boaventura Cardoso, que revelou o facto durante a visita efectuada na quarta-feira àquela comuna, a empreiteira em causa está a ser responsabilizada judicialmente, “porque recebeu parte do orçamento da empreitada”.
O governador de Malange disse ainda que foram também abandonadas as obras de construção de residências destinadas aos quadros da administração local. As obras foram financiadas no âmbito do Fundo de Apoio à Gestão Municipal de Malange, referente ao ano de 2008.
Durante a visita à comuna do Ngola Luíge, Boaventura Cardoso visitou a rede de captação, tratamento e distribuição de água potável. A obra, que deve ser inaugurada ainda no decurso deste ano, enquadra-se no âmbito do projecto “Água para todos” e teve início em 2008.
O governador provincial apontou a reabilitação do troço rodoviário que liga a cidade de Malange à comuna de Ngola Luíge como uma das principais prioridades do executivo local.
A reabilitação do troço, frisou, vai permitir a livre circulação de pessoas e bens e intensificar as trocas comerciais. O dirigente visitou ainda a ponte sobre o rio Cole III, que liga a Comuna de Ngola Luíge ao município de Kiwaba Nzoje.
O governador de Malange assumiu ainda, numa reunião mantida com as autoridades tradicionais da região, o compromisso de melhorar as condições de vida das populações. “Constatámos alguns avanços nos vários sectores da vida social, apesar de estarem a funcionar com algumas dificuldades”.
Recomendou às administrações comunal e municipal, bem como às autoridades tradicionais, que evitem as queimadas anárquicas, para tornar produtivos os campos agrícolas.
A comuna de Ngola Luíge tem uma população estimada em nove mil habitantes, que se dedicam fundamentalmente à agricultura, como principal fonte de sobrevivência.
A localidade faz fronteira a norte com o município de Kiwaba Nzoje, a sul com a cidade de Malange e a leste com Caculama. A sua superfície territorial é de 24 mil quilómetros quadrados.

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