A edificação de 135 mil casas previstas para a província da Huíla, no âmbito do Programa de um milhão de casas até 2012, ganhou mais uma aliada com o estabelecimento da construtora "Casa Fácil", na cidade do Lubango.
A imobiliária apresentou os seus produtos na “Expo Huíla”, que decorreu até ao passado dia 22, no Lubango, no âmbito das festas de Nossa Senhora do Monte. O responsável da área técnica da empresa, Timóteo de Sousa, explicou, na maior bolsa de negócios do Sul de Angola, que as estruturas das casas são feitas de alvenaria com adobe, bloco e tijolos.
Timóteo de Sousa explicou que a “Casa Fácil” dispõe de recursos tecnológicos e humanos para construir habitações de todos os tipos. As casas simples são erguidas em 90 dias e os custos variam entre 24 e 100 mil dólares.
O director do projecto “Casa Fácil” na Huíla, Batispta Lukongola Tchiloia, disse que a empresa entrou no mercado imobiliário com o objectivo de participar no projecto do Executivo e já tem casas construídas em Cabinda e outras províncias.
"A empresa pretende dar a sua contribuição no programa de habitação, ajudando na edificação das casas previstas para este período que termina em 2012. O governo cria a legislação, os cidadãos e as empresas participam pelo seupróprio interesse", disse.
Além da "Casa Fácil", outras empresas de construção civil têm investido em novas tecnologias para responderem às exigências dos clientes.
Em Fevereiro, o Lubango assistiu ao lançamento da primeira fábrica de painéis e placas que vão permitir a construção de fogos habitacionais nas reservas fundiárias preparadas na Huíla, pela empresa Cassaforma Angola.
O director geral da empresa, Francisco Pedro, revelou que a fábrica tem capacidade para produzir diariamente materiais de construção para 18 casas através da aplicação da tecnologia M2. Garantiu que com a nova tecnologia, a Cassaforma pode erguer edifícios até 20 andares.
O director do projecto "Casa Fácil" na Huíla, Batispta Lukongola Tchiloia, afirmou, no Lubango, que a meta do Executuvo de construir um milhão de fogos habitacionais até 2012 pode ser atingida.
O empresário afirmou que o programa habitacional do Executivo deve ser visto como um todo, e deve "haver maior abertura e acutilância de todos os sectores, públicos e privados, que determinam a edificação de qualquer projecto de urbanização e habitação".
Batispta Lukongola Tchiloia tem uma certeza: "é possível atingir meta de um milhão de fogos habitacionais até 2012. Para isso deve haver maior agilidade dos ministérios de tutela para o loteamento de terrenos e licenciamento das empresas, porque existem empreiteiras nacionais e estrangeiras com capacidade para executar obras em prazos muito curtos", afirmou.
Batispta Lukongola Tchiloia considerou que o preço máximo de 60 mil dólares imposto pelo Executivo para a habitação social "está muito abaixo do custo de uma casa".
O empresário argumentou que o valor "representa menos da metade dos preços praticados actualmente no mercado para as casas destinadas a famílias de baixos e médios rendimentos".
A Expo Huila contou com a participação de 200 empresas nacionais e estrangeiras. Países como Portugal, Itália, Namíbia e Uganda marcaram presença na exposição.
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