domingo, 29 de novembro de 2009

LUANDA DA ACTUALIDADE


Chuvas provocam estragos em Luanda

Chuva forte durante duas horas inundou várias zonas de Luanda. Ruas dos bairros suburbanos ficaram alagadas e os moradores sitiados nas suas casas. Vias sem saneamento ou com os esgotos tapados pelo lixo provocaram em grandes áreas de Luanda autênticos mares de água.

As mamãs desta vez não conseguiram “amarrar” a chuva e um forte aguaceiro inundou Luanda. O trânsito automóvel ficou ainda pior que o habitual e a nossa reportagem encontrou muitos carros avariados no meio das grandes lagoas que fizeram desaparecer as ruas. As paragens dos táxis estavam cheias de gente. Os taxistas aproveitaram para fazer a “dicomba”, encurtaram as rotas e aumentaram os preços.

No Sambizanga o trânsito era caótico. O caudal que corria nas ruas ultrapassava os pneus dos carros. Os peões andavam com água acima do joelho. No Rangel a situação era ainda pior. Os moradores já nem se preocupam porque estão habituados às inundações. Para cúmulo, as obras de reabilitação das ruas foram incompletas. Ninguém se lembrou do saneamento. Muita gente tirava água das casas com baldes, num esforço inglório, porque a chuva caía com força.

No Rangel, a Rua dos Coqueiros, a Rua Kassua e a zona da Dona Amália foram as mais afectadas. As crianças brincavam nas grandes lagoas de ocasião. No município vimos cabos eléctricos caídos nas ruas inundadas.

No Cazenga as inundações provocaram graves problemas na circulação automóvel. Os trabalhos de construção da nova via que liga o triângulo dos Congolenses ao bairro, foram interrompidas. A via que liga a Frescangol à Cuca ficou intransitável, porque um camião caiu numa buraco aberto pela chuva e avariou. Várias ruas do município ainda estavam intransitáveis ontem ao fim da tarde, algumas horas depois de ter parado a chuva forte que se abateu sobre Luanda.
A Estrada da Samba, mais uma vez, resistiu à chuva. As valas de drenagem e os esgotos de águas pluviais funcionam bem. O resto da cidade é que sofreu com as enxurradas. As imagens falam por si.

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