sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O PROBLEMA DO LIXO EM LUANDA

As operadoras contratadas para a limpeza e recolha de lixo na província de Luanda têm, aproximadamente, um mês para melhorarem o desempenho, sob pena dos contratados serem suspensos, advertiu, na quarta-feira, o governador provincial. 
José Maria dos Santos, que reuniu, naquele dia, com os gestores das empresas de limpeza e recolha de lixo, disse que governo provincial está a reavaliar os contratos já celebrados e que pode vir a ser aumentado o número de operadoras, rescindido o contrato de algumas ou mesmo incluído a população neste processo.
A intenção, afirmou, “é retirar aqueles poucos que ganham muito”, cujo trabalho “não justifica os valores” recebidos. O governador de Luanda garantiu que se “vai continuar dar oportunidade às operadoras com capacidade técnica, financeira e organizativa, quer sejam nacionais, estrangeiras ou parcerias”.
José Maria dos Santos sublinhou que, apesar de a limpeza ter registado melhorias desde o primeiro encontro com os gestores das operadoras, em Dezembro, há necessidade de redimensionar o serviço, sobretudo na periferia.
Os novos contratos, recordou, estabelecem que as empresas que recolhem o lixo na zona urbana devem dispor de viaturas para a lavagem de artérias.
Os gestores das operadoras de recolha de lixo que pretendam renovar os contratos, avisou, devem saber se estão em condições técnicas de os cumprir, pois o governo provincial vai ser mais rigoroso do que tem sido. Uma eventual incapacidade técnica em função da extensão territorial da zona ou município, referiu, passa a ser penalizada com redução do espaço de trabalho.No encontro foi decidido que os administradores devem ser os fiscalizadores de base do desempenho das operadoras de limpeza e recolha de lixo, o que não acontecia até agora.

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