sábado, 19 de fevereiro de 2011

MUSICO PAULO FLORES O TALENTO DA UTOPIA


O livro biográfico de Paulo Flores “Talento da Utopia”, que narra as vivências de um dos mais expressivos artistas angolanos do estilo musical semba, foi apresentado quarta-feira, no Miami Beach, numa sessão que juntou familiares, amigos e admiradores do autor. 
O livro, que se apresenta com 287 páginas preenchidas com textos e fotos, descreve a trajectória musical e outros momentos da vida de Paulo Flores, numa narração simples, directa, com algum misto poético. 
Durante a apresentação do livro, Paulo Flores agradeceu a todos quanto têm admirado o seu trabalho e contribuído para a afirmação da música angolana. 
Segundo o prefaciador da obra, o crítico musical Jerónimo Belo, Paulo Flores é uma das mais versáteis e criativas vozes da música angolana, a par de muitos outros que também se batem pela defesa da poesia e rítmica que marca os traços caracterizadores da angolanidade. 
Paulo Flores, eleito Prémio Nacional de Cultura e Artes - edição 2008, iniciou a carreira artística em 1988, altura em que decidiu arriscar a publicação do álbum de estreia “Kapuete Kamundanda”, produzido pelo seu pai, sem imaginar que fosse figurar, 20 anos depois, na lista dos mais notórios e populares músicos de Angola e da África lusófona. 
Considerado um artista versátil, Paulo Flores foi um dos grandes impulsionadores do ritmo kizomba na década de 90, a par de Eduardo Paím e Ruca Van-Dúnem, altura em que se impôs no mercado com temas como “Sassassa”, “Pió-Pió”, “Inocente” e “O Povo”. 
Nasceu em Luanda, em 1972. Publicou os discos: “Kapuete Kamundanda”, 1988, “Sassassa”, 1990, “Coração Farrapo”, 1991, “Cherry”, 1991, “Brincadeira Tem Hora”, 1993, “Inocente”, 1995, “Perto do Fim”, 1998, “Recompasso”, 2001, e “Xé Povo”, 2005, além de um “Best Of” e um DVD ao vivo.

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