domingo, 12 de dezembro de 2010

NDALATANDO CRESCE DE FORMA HARMONIOSA


A cidade de Ndalatando está a crescer de forma harmoniosa no que diz respeito à projecção de novas estruturas habitacionais, sociais e económicas, no âmbito do programa do Governo de “Requalificação e Ampliação das Cidades e Vilas” do país. Segundo Sebastião António, morador da rua dos Voluntários, a zona que mais reflecte o desenvolvimento e a criação de novas infra-estruturas é o Bairro Catome de Baixo, que antes apenas servia para a prática de agricultura e está hoje transformado numa pequena cidade.
O morador Santana Augusto considera que as obras de reabilitação da rede de distribuição eléctrica e de água potável, e a requalificação dos passeios da cidade de Ndalatando, são investimentos capazes de melhorar a qualidade de vida dos habitantes locais.   
De acordo com a administradora municipal do Cazengo, Edvigens Ribeiro, a nova centralidade de Catome de Baixo está a ser projectada numa área de dois mil metros quadrados, para albergar mais de quatro mil casas sociais, assim como outros projectos habitacionais lançados no âmbito da parceria público-privada, aprovada pelo Conselho de Auscultação e Concertação Social do governo provincial.
Em relação às estruturas já erguidas na localidade, o Jornal de Angola apurou a construção de 90 casas T2 que albergam as famílias desalojadas ao longo da via dos postes de alta tensão de energia eléctrica no bairro da Boavista, zona Leste de Ndalatando, além das cem casas do Bairro Social da Juventude, cujas 50 primeiras já foram sorteadas.
Estão também construídas 20 casas para quadros do governo, duas escolas do primeiro ciclo com 10 e 13 salas de aula e um hospital municipal com capacidade para 75 camas, construído no âmbito de um programa do Governo Central, que, segundo o director do Gabinete de Estudos e planificação do Ministério da Saúde, António Daniel, orçaram em 17 milhões de dólares.
Edvigens Ribeiro revelou que, além da zona habitacional em referência, estão identificadas novas áreas para a criação de reservas fundiárias com um total de 1.252 hectares, nas aldeias de Canhoca, Quirima, Carianga e Camuaxi. Segundo Edvigens Ribeiro, esses terrenos vão solucionar o problema da falta de espaços para a auto-construção dirigida, muita reclamada pela juventude local. 
A par da projecção de novos imóveis, a administração do Cazengo requalificou os principais edifícios públicos e privados de Ndalatando, durante o primeiro trimestre do ano em curso, através de trabalhos de pintura e arranjo das fissuras, enquadrados no “Programa de Intervenção Municipal.
A administradora Edvigens de Jesus assegurou que esses trabalhos vão ser retomados após a reabilitação da rede interna de distribuição de água potável de Ndalatando.
De acordo com o director provincial do Gabinete de Estudos e Planificação do Governo do Kwanza-Norte, Gonçalo Ribeiro, as obras de pintura e arranjo das fissuras dos imóveis durarão três meses e estão orçadas em 29 milhões de kwanzas. Durante a primeira fase foram contempladas as casas das ruas das Palmeiras, Tomás José Marques, Missão até à Catedral da Igreja Católica, edifícios das Finanças e Tribunal Provincial.

Sem comentários: