sábado, 31 de outubro de 2009
A EMPRESÁRIA ISABEL DOS SANTOS
UNITA REJUBILA COM CONDENAÇÃO DE PIERRE FALCONE
Enquanto o governo de Angola e por conseguinte o MPLA ficaram "estupefactos" com a decisão do tribunal francês da condenação de diversas figuras envolvidas no caso conhecido como "Angolagate", a UNITA considerou hoje que se "fez justiça" na sentença do caso "Angolagate" pelo Tribunal de Paris, que condenou, entre outros, Pierre Falcone a seis anos de cadeia, por envolvimento no comércio de armas para Angola.
Alcides Sakala, porta voz da União Nacional para a Independência Total de Angola, que, na altura dos factos provados em tribunal, era o principal beligerante com as forças militares do governo do MPLA, apontou ainda, em declarações à Lusa, que foi com "regozijo" que o partido se inteirou da sentença.
Além de Pierre Falcone, foram também condenados o antigo ministro do Interior francês Charles Pasqua e Jean-Christophe Mitterrand, filho do antigo Presidente François Mitterrand e ainda o empresário israelita de origem russa Arcadi Gaydamak, actualmente refugiado na Rússia, condenado à semelhança de Falcone a seis anos de prisão efectiva, mas julgado à revelia.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
ANGOLA ESTUPEFACTA COM DECISÃO DO TRIBUNAL FRANCÊS
Angop | |
Luanda - O Governo de Angola manifestou-se estupefacto com a sentença do Tribunal de Paris, que condenou cidadãos franceses que em tempo oportuno ajudaram o país a garantir a defesa do Estado e do processo democrático, face a uma subversão armada condenada pela comunidade internacional e pelas Nações Unidas, em particular.
De acordo com uma declaração do Governo Angolano tornada pública hoje, não foi provado em Tribunal qualquer comércio ilícito de armas, até porque estas não eram francesas nem transitaram em território francês.
"Não havia na altura qualquer embargo internacional contra a aquisição de armas pelo governo legítimo de Angola e estas foram adquiridas por Angola num negócio perfeitamente licito entre dois Estados soberanos. Tanto assim, é que nem os seus signatários foram considerados parte em todo este processo judicial", frisa o documento.
Segundo a declaração, perante estes factos, tudo indica que este foi um processo desequilibrado e injusto, viciado por considerações e motivações de natureza política e parecendo, acima de tudo, eivado de um espírito de vingança, porque certos angolanos que foram apoiados pelos Serviços Especiais franceses falharam nos seus desígnios de conquista do poder pela força das armas.
O Governo da República de Angola repudia com veemência a forma abusiva como foi reiteradamente utilizado nesse processo o nome de Angola, constituindo isso quer uma violação do princípio do respeito mútuo entre dois Estados com relações diplomáticas, quer do segredo de Estado inerente a questões sensíveis relativas à Defesa e Segurança nacionais.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
BILHETE DE IDENTIDADE ANGOLANO - 1
O ministério da Justiça garante que o modelo foi discutido e aprovado no parlamento.
Continua a polémica sobre o Bilhete de Identidade angolano. A ministra da justiça parece que até foi contra o parecer do JES. Um pouco de graxa...
A polémica que se instalou em Angola em torno do modelo do novo Bilhete de Identidade está centrada numas minúsculas imagens com os rostos do Presidente José Eduardo dos Santos e do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, postas ao lado do mapa de Angola e do símbolo da República na parte superior de uma banda magnética. Estas imagens e outras particularidades, com pouco mais de um milímetro, fazem parte do dispositivo de segurança que promete a não falsificação do documento.
A oposição diz tratar-se de um acto partidarizante, com Alcides Sakala, da UNITA, a dizer que apesar de José Eduardo dos Santos ser o Presidente da República, e o MPLA ser o partido que está no poder, há muitos angolanos que não se revêem no programa, defendendo a despartidarização e o respeito pelos princípios fundamentais de cidadania.
Durante as discussões na Assembleia Nacional que aprovou o projecto de modernização deste documento, de acordo com Alcides Sakala, a ministra da Justiça não terá feito qualquer menção da inclusão dos rostos de José Eduardo dos Santos e de Agostinho Neto. “Não discutimos este assunto na Assembleia, pelo contrário as imagens foram colocadas de forma subtil”, disse. Uma outra fonte da UNITA, que prefere manter-se no anonimato, disse que o que se apresentou ao parlamento, de facto, foi uma máscara do modelo e que na altura não se chegou a tais pormenores, embora ache que a ministra tinha a obrigação de se referir a estes elementos.
domingo, 25 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JULGAMENTO DO GENERAL MIALA - 16
jornalistas insultados
Em duas ocasiões durante o julgamento de Fernando Miala e os três outros responsáveis dos Sie exonerados em Abril do ano passado, o juiz presidente do Stm, António dos Santos Neto "Patónio", insultou os jornalistas angolanos, demonstrando possuir ideias preconceituosas, bem ao jeito do antigo regime totalitário angolano, acerca dessa classe profissional. Na primeira vez, foi logo na abertura do julgamento, quando numa sala repleta de pessoas, entre familiares, amigos e curiosos, escolheu exactamente os representantes da opinião pública que ali estavam a trabalhar para abandonarem a sala. O general "Patónio" tinha a possibilidade mais do que evidente de deixar na sala aqueles que lá estavam por imperiosas questões de trabalho, expulsando os curiosos, mas optou por afastar aqueles em relação aos quais reúne tantos preconceitos, que o juiz considerará que não devem respirar o mesmo ar que ele. Um jornalista deste jornal que permaneceu por alguns momentos na sala ouviu depois o general "Patónio" argumentar a favor da sua decisão, o facto de que "a sala estava irrespirável". Na terça-feira, numa necessária alusão à imprensa angolana, a qual foi provocada no que deveria ser uma réplica juridicamente fundamentada aos advogados de defesa, afirmou que não faz "muita fé em notícias dos jornais". "Não li o Folha 8 e também não faço muita fé em notícias que vêm nos jornais" gabou-se António Santos Neto "Patónio". Essa deve ser uma boa explicação para o facto de o general ter aparentado, no tribunal, não poder gabar-se tanto da formação e de possuir níveis tão sofríveis de informação, mas os jornalistas devem averiguar se o que faz o juiz presidente do Stm receia-los tanto, não seriam factos relacionados com a extinção da Ccpm, quando alguns chicos-espertos quiseram apropriar-se da moradia em que a comissão estava instalada, ou sobre os factos que levaram à cisão do Grupo Metrol ou ainda sobre a constituição da Zuki Off Limits. Os jornalistas chegarão lá.
Fonte: Semanarioangolense
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JULGAMENTO DO GENERAL MIALA - 15
À guisa de conclusão
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JULGAMENTO DO GENERAL MIALA - 14
Quarto Crime
(Os dinheiros públicos...)
terça-feira, 20 de outubro de 2009
BILHETE DE IDENTIDADE ANGOLANO
Pois é meus amigos, esta não lembrava a ninguém, mas é isso mesmo, o BI dos cidadãos angolanos, além da foto do cidadão, o documento tem também as fotos dos presidentes Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos.!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JULGAMENTO DO GENERAL MIALA - 13
Terceiro Crime
(A dimensão social)
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JULGAMENTO DO GENERAL MIALA - 12
Segundo Crime
(A dimensão politica)
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JULGAMENTO DO GENERAL MIALA - 11
Os verdadeiros crimes do General Miala Anastácio Ndunduma Neste artigo, e num exercício de leitura dos sinais dos tempos, passamos em revista o que nos parecem ser os verdadeiros crimes do general Miala nas vertentes política, económica e social, e pelos quais na verdade está a ser - ou procura-se que seja - julgado e à partida condenado. Mas vamos desde logo avisando que desses crimes ninguém falará explicitamente. Ainda podemos até ser zurzidos, e não seria a primeira vez, por atrevimento a trazê-los à ribalta. Neste exercício, cumpre-se dizer que não foram utilizadas quaisquer fontes, anónimas ou explícitas. Usamos as informações que circularam e circulam à vista de todos, dando-lhes, entretanto, um outro enquadramento, naquilo que consideramos um serviço público na ajuda da interpretação dos factos que se entrecruzam à volta do já considerado julgamento do ano .Primeiro Crime(Um intruso) "Meu nome é Fernando Garcia Miala, nascido em Luanda e moro no Bairro Azul" - disse o homem em tribunal. Mas o que o subconsciente de todos os presentes registou, a começar pelos juízes, foi que não é de um Van-Dúnem, Vieira Dias, Feijó, Santos, e arredores que se trata. É um simples Miala, nascido em Luanda - menos mal - e que até mora no Bairro Azul. Primeiro crime. Esse pode ser considerado o número um dos crimes de que ninguém se atreve a falar, mas verdadeiramente pelos quais Fernando Miala está a ser julgado. Não sendo das ditas "famílias nobres" - termo atribuído ao próprio Presidente da República, segundo o brigadeiro Veríssimo citado pelo general Miala - atreveu-se não só a ocupar um lugar perto do Sol do establishment, como a beliscar, e de que maneira, peças e figuras importantes do poder. Continua...... |
terça-feira, 13 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JUGAMENTO DO GENERAL MIALA - 10
Fernando Garcia Miala está em liberdade definitiva. |
Notícias - Sociedade |
Segundo uma fonte; o antigo chefe da secreta externa continua internado no posto medico da clínica sagrada esperança situada no bairro Benfica. Portanto Miala agora deverá sair para o exterior no sentido de fazer um checkup geral onde a desintoxicação será a prioridade em função da ingestão da doze comprometidos Armatec que lhe foram ministrados na cadeia. Recorde-se que Miala não está em liberdade ao abrigo da liberdade condicional a que teria direito pelo comprimento de metade da pena, mas sim devido a um indulto humanitário concedido pelo presidente da república. |
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JUGAMENTO DO GENERAL MIALA - 9
O Tribunal Militar Superior de Angola autorizou o ex-chefe dos Serviços Inteligência Externa, General Garcia Miala, a viajar para o estrangeiro para tratamento médico, disse hoje à Agência Lusa fonte da família.
Garcia Miala está detido desde 2007, condenado por insoburdinação a quatro anos de cadeia pelo mesmo tribunal que agora lhe permite sair para tratamento médico no estrangeiro.
De acordo com fontes próximas do general Miala contactadas pelas Lusa, o Tribunal Supremo Militar autorizou a saída depois de analisar o seu processo médico decorrente do estado de saúde.
sábado, 3 de outubro de 2009
ACUSAÇÃO E JUGAMENTO DO GENERAL MIALA - 8
Informações recentes, vindo de Luanda, faz-nos lembrar à reedição próxima da tristemente célebre sexta-feira sangrenta pelo general José Maria, chefe da inteligência militar de Angola.
A libertação eminente do General Miala, está à tirar o sono ao seu arqui-rival, o também general Antonio José Maria (Zé Maria), que num último supiro está à engendrar um diabólico plano com vista à reeditar o que se passára em 1992, aquele que foi conhecido como sexta-feira sangrenta.
É que o nosso austicioso hábil general (José Maria) de forma ameaçadora, depois de ter em posse, de forma ilegal o dossier de libertação do General Miala, exige ao Director da cadeia de Viana para que fizesse uma informação contendo o seguinte teor, afim de formalizar a detenção do General Miala em Viana; Ei o conteúdo do teor:
“Estamos em posse de informações segundo as quais um grupo de Bakongos, pretende tão logo seja liberto o General Miala, se não irão assassinar o Ministro do Interior, o Director dos Serviços Prisionais Jorge Mendonça e o Sr. Eduardo Quintas, pelo que peço a vossa intervenção”.