O Hospital Militar Central, em Luanda, vai deixar de assistir doentes civis em 2011. A sua limitação e capacidade de atendimento e de internamento, ultrapassam tudo que até agora está previsto.
Além disso, a unidade é obrigada a gastos não orçamentados e em consequência disto, desvio na sua vocação.
Sendo uma unidade de referência a nível do País, 80 por cento dos doentes que acorrem aquela unidade sanitária, são civis.
A par disso, outra grande preocupação tem a ver com o facto do hospital apenas possuir 400 camas.
Para o Sub-Director da unidade, Brigadeiro Belmiro Rosa, a um programa planificado e quando existe um acréscimo de volume, desprograma um pouco a planificação que é feita.
"Por exemplo, se eu programar um reagente para 30 pessoas, não posso fazer para cem pessoas, porque o programa está estabelecido. Então, este acréscimo de volume de assistência para os civis desprograma um pouco a planificação feita”, explicou o responsável, aquando da visita do Ministro da Defesa Nacional, Cândido Van-Dúnem a àquela unidade sanitária.
Dizer que a Hospital Militar Central, está vocacionado no atendimento de militares e seus familiares.
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