A primeira fase da construção da Rede de Mediatecas de Angola vai arrancar em Outubro, nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Lubango, Saurimo e Zaire.
A apresentação do projecto arquitectónico das mediatecas, cuja conclusão está prevista para Novembro, decorreu ontem, em Luanda, numa cerimónia que contou com a presença de representantes das províncias beneficiárias.
A secretária para os Assuntos Socais do Presidente da República, Rosa Pacavira, disse que a construção terá a duração de 13 meses, num espaço coberto de 2.900 metros, no caso de Luanda, e de 2.700, para as demais províncias.
Rosa Pacavira referiu que as mediatecas são um projecto social que vai permitir às populações terem acesso ao conhecimento e ao saber, através das mais modernas tecnologias de informação.
“É um projecto que vai beneficiar não só a população estudantil mas também aqueles que tenham necessidade de qualquer informação, de forma gratuita”, explicou. Com uma vertente multimédia, as mediatecas vão proporcionar aos usuários informações em suporte áudio, vídeo e impresso, a realização de trabalhos de pesquisa e investigação, a consulta de diversos temas através de arquivos electrónicos, a realização de acções de formação, o acesso à Internet, a consulta de livros, jornais, revistas e demais informação em suporte papel, nas diversas línguas e áreas do saber.
Concebidas para serem acedidas por pessoas portadoras de deficiência, Rosa Pacavira salientou que terão igualmente disponível para consulta “material em Braille, para possibilitar que os nossos deficientes possam interagir com a informação, quer do foro académico, quer cultural”.
O acesso aos serviços, acrescentou, vai ser gratuito e qualquer estudante que não tenha percebido uma aula de física ou matemática terá as dúvidas superadas através de consultas efectuadas na mediateca. “Estão criadas as condições para o arranque do projecto e para garantir a consulta de uma vasta gama de serviços de carácter técnico geral, bem como de conhecimentos necessários ao desenvolvimento socioeconómico, o que vai contribuir para a formação e aperfeiçoamento do capital humano”, concluiu Rosa Pacavira.
O vice-governador do Huambo, Henriques David Barbosa, considerou o projecto uma grande valia para a população do planalto central. “As vantagem são inúmeras e vai estimular os estudantes a completarem os seus estudos”.
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