terça-feira, 1 de novembro de 2011

ADMINISTRADOR DO AMBOIM PEDE PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS

O administrador do Amboim, Rui Miguel, lançou ontem, na cidade da Gabela, um apelo aos jovens para que se associem aos esforços do governo para a concretização dos programas que visam o desenvolvimento socioeconómico do município.
O responsável disse que o município enfrenta dificuldades de vária ordem e precisa dos esforços conjugados dos seus habitantes para ultrapassar tais problemas, principalmente os ligados aos jovens, a força motriz de qualquer sociedade. O administrador do Amboim apontou o sector social como o que mais carece de investimentos imediatos, para se dar resposta aos anseios das populações.
Os sectores da saúde e da educação, disse Rui Miguel, precisam de reajustes em termos de aplicação dos recursos humanos e financeiros, sublinhando que as verbas que lhe são destinadas têm de atenuar as dificuldades, ao contrário do que acontece na prática.
O Programa Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza e um outro relacionado com os cuidados primários contemplam quotas financeiras para os sectores da saúde e educação, mas, de acordo com o administrador, ainda não foi conseguida a eficácia esperada, devido à má aplicação desses recursos.
No caso particular do sector da educação, defendeu a necessidade da desburocratização da área, sublinhando que a sede do município concentra um maior número de professores, em detrimento da zona rural, que enfrenta uma grande crise de quadros.
O sector tem uma rede de 25 escolas de carácter definitivo e 24 de construção provisória, frequentadas por um total de 381.744 alunos da iniciação à 12ª classe. No entanto, e apesar de dispor de 1.123 professores, estes não são suficientes para dar resposta às necessidades, o mesmo acontecendo com os estabelecimentos escolares, deixando de fora do sistema 6.258 crianças.
Quanto à saúde, a rede sanitária compreende dois hospitais municipais, sendo um na sede e outro na Boa Entrada, seis centros de saúde, 11 postos de saúde e cinco móveis do PAV. O corpo clínico é constituído por 13 médicos, dos quais apenas dois nacionais, e 175 enfermeiros.

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