A província do Bengo é tida como uma grande área de interesse turístico, devido ao seu potencial, que permite oferecer, a qualquer turista, uma variedade significativa de lazer e sossego.
A título de exemplo, os excursionistas podem praticar na região o turismo de observação, fotográfico, ecológico, cultural, de sol e praia, de caça, rural, agro-turismo, desportivo e religioso.
Os locais de interesse turístico que têm atraído os turistas que visitam o Bengo têm sido o Parque Nacional da Kissama, a Coutada do Ambriz e as belas e paradisíacas praias da Pambala, no município do Dande.
Neste particular importa ainda apontar as praias de Cabo Ledo e Barra do Dande, que no seu todo clamam por investimentos.
As lagoas da Kiminha, Ibendua, Sungui, Úlua, Murima, Loge, os rios Onzo, Dande e Longa constam igualmente das variedades de atracções turísticas existentes na terra do “Jacaré Bangão”.
As Igrejas da Santa Ana e da Mamã Muxima, a Fortaleza da Muxima, Túmulo de Dom Afonso Maleka, Marco de Kaculo Kahenda e o Fortim do Kiage são, também, locais que servem de atracção turística.
Apesar de tudo isso que a natureza oferece, a região não possui ainda unidades hoteleiras de grande porte, o que dificulta, em grande medida, a excursão dos apreciadores das belezas naturais.
Outra dificuldade que é apontada pelos empresários é a falta de energia eléctrica que ainda é insuficiente.
Neste momento, dos oito municípios da província, seis dependem de grupos geradores, sendo o Dande e Icolo os únicos que beneficiam de energia hidroeléctrica a partir da cidade de Luanda.
O fornecimento e abastecimento de água potável, em toda a extensão do território, constitui igualmente preocupação para a criação de condições para que a hotelaria e o turismo funcionem de forma eficaz.
A nível do Bengo, apenas 20 por cento da população tem acesso à água potável, com um consumo per capita estimado em 20 litros dia, contra os actuais 80 litros estipulados pelo Governo.
A sua localização geográfica, os solos bastantes aráveis, um povo empenhado no combate à fome e à pobreza e uma aposta nas variedades turísticas existentes pode ser uma mais-valia na criação de mais empregos e receitas financeiras para o Estado. Com uma população estimada em 500 mil habitantes, que na sua maioria pratica agricultura e a pesca como meios de subsistência, a província do Bengo tem tudo para se desenvolver economicamente.
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