quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ANGOLA ESTUPEFACTA COM DECISÃO DO TRIBUNAL FRANCÊS

Não pude deixar de rir com a notícia que transcrevo!
O governo angolano tem o desplante de tentar desacreditar os tribunais de França, quando estes condenam cidadãos franceses a penas de prisão por violaram as suas leis. Parece que Angola continua a pensar que as suas riquezas são o suficiente para obrigar países com interesses no seu território a não tentarem "beliscar" a sua aparência. Não sou político, mas também não sou cego!
Eis a notícia da Angop:

Governo Angolano estupefacto com sentença do tribunal de Paris

Angop

Luanda - O Governo de Angola manifestou-se estupefacto com a sentença do Tribunal de Paris, que condenou cidadãos franceses que em tempo oportuno ajudaram o país a garantir a defesa do Estado e do processo democrático, face a uma subversão armada condenada pela comunidade internacional e pelas Nações Unidas, em particular.


De acordo com uma declaração do Governo Angolano tornada pública hoje, não foi provado em Tribunal qualquer comércio ilícito de armas, até porque estas não eram francesas nem transitaram em território francês.


"Não havia na altura qualquer embargo internacional contra a aquisição de armas pelo governo legítimo de Angola e estas foram adquiridas por Angola num negócio perfeitamente licito entre dois Estados soberanos. Tanto assim, é que nem os seus signatários foram considerados parte em todo este processo judicial", frisa o documento.


Segundo a declaração, perante estes factos, tudo indica que este foi um processo desequilibrado e injusto, viciado por considerações e motivações de natureza política e parecendo, acima de tudo, eivado de um espírito de vingança, porque certos angolanos que foram apoiados pelos Serviços Especiais franceses falharam nos seus desígnios de conquista do poder pela força das armas.


O Governo da República de Angola repudia com veemência a forma abusiva como foi reiteradamente utilizado nesse processo o nome de Angola, constituindo isso quer uma violação do princípio do respeito mútuo entre dois Estados com relações diplomáticas, quer do segredo de Estado inerente a questões sensíveis relativas à Defesa e Segurança nacionais.

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