segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
GOVERNO ANGOLANO AMEAÇA ANULAR CONTRATOS COM EMPRESAS QUE FALHEM PRAZOS
As empresas de construção civil com obras iniciadas em 2011 em Luanda devem, até ao primeiro semestre do ano em curso, fazer a entrega das mesmas, sob pena de perderem os contratos rubricados com o governo provincial, afirmou ontem o vice-governador para a área Económica e Produtiva, Miguel Catraio.
A decisão saiu de uma reunião presidida pelo governador Bento Bento, realizada na sede do governo de Luanda, que procedeu à apreciação e ao balanço das obras de impacto social, que devem ficar concluídas no primeiro e segundo trimestre deste ano. Miguel Catraio informou que 95 por cento das obras em execução estão a avançar a bom ritmo e “todas foram pagas”.
O encontro, frisou o vice-governador, também serviu para chamar a atenção das empreiteiras no sentido de compreenderem a necessidade de se impor maior dinamismo na execução das obras, para que os problemas da população sejam solucionados o mais depressa possível. Miguel Catraio sublinhou que as empresas parceiras do governo também têm responsabilidade social. “Essas empresas são muito lucrativas e devem, por isso, colaborar com o governo na solução dos diferentes problemas”, salientou.
No encontro, que teve a duração de quase três horas, participaram cerca de cem empreiteiros, com destaque para a Odebrecht, Mega-África, Teixeira Duarte, Mota Engil e Soares da Costa.
PRESIDENTE ANGOLANO CONFERE POSSE A MEMBROS DO EXECUTIVO
Manuel Domingos Vicente, Job Castelo Capapinha e Joaquim Ventura foram ontem empossados nos cargos de ministro de Estado e da Coordenação Económica, vice-ministro da Juventude e Desportos para a Juventude e secretário de Estado da Energia, respectivamente.
A cerimónia, realizada do Salão Nobre do Palácio Presidencial da Cidade Alta, na presença do Vice-Presidente, Fernando da Piedade Dias dos Santos, ministros de Estado, responsáveis de gabinetes ministeriais e altos funcionários do Gabinete Presidencial, decorreu segundo os habituais actos protocolares: votos de fidelidade à Constituição e à Pátria, e o erguer da taça de champanhe em honra dos novos membros do Executivo.
“Não venho para fazer qualquer discurso, apenas desejar saúde e êxitos [aos novos membros]”, disse o Chefe de Estado, antes de erguer a taça. Ao preterir o discurso, de certo modo esperado, o Presidente José Eduardo dos Santos procurou reiterar a máxima “mais trabalho, menos discursos”, por si enunciada em Outubro de 2008, aquando da investidura do Governo formado após as eleições legislativas. Formado em Engenharia Electrotécnica em 1983, pela Universidade Agostinho Neto, Manuel Vicente, 55 anos, junta-se aos ministros de Estado Carlos Maria Feijó e Hélder Vieira Dias, respectivamente chefe da Casa Civil e da Casa Militar do Presidente da República. O antigo presidente do Conselho de Administração da Sonangol passa a coadjuvar o Presidente da República na Comissão Económica, auxiliando-o na formulação, coordenação, execução e controlo da política do Executivo no domínio económico, com apoio do secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos. Um decreto presidencial recentemente apreciado pelo Conselho de Ministros atribui competência ao ministro de Estado e da Coordenação Económica para coordenar as comissões bilaterais Angola-Brasil, Angola-China, Angola-Cuba e Angola-França.
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