domingo, 7 de agosto de 2011

FAZENDA CABUTA INICIA EXPORTAÇÃO DE CAFÉ

A fazenda Cabuta, implantada na comuna com o mesmo nome, situada a 25 quilómetros da sede do município do Libolo, no Kwanza-Sul, vai exportar café e outros produtos para os mercados da Europa e da China, garantiu ao Jornal de Angola, o seu gerente.
Segundo Celso Loruzetti Bergamasso, as autoridades competentes já deram o aval positivo e, para conferir maior qualidade, dentro dos padrões estabelecidos pelo mercado internacional, a fazenda Cabuta apostou na modernização dos equipamentos que permitem o tratamento do café pela via húmida, descasque, classificação por tamanho e peso, torrefacção, e o seu processamento. 
Instalada numa superfície de quatro mil hectares, funciona desde 2004 e dedica-se à produção de café e óleo de palma, além de prestar serviços de turismo rural, oferecendo excelentes condições de hospedagem.
O investimento inicial foi de dois milhões de dólares, com um rendimento anual de 800 mil dólares e uma produção média anual de 200 toneladas de café comercial, enquanto a produção do palmar ronda os quatro mil litros de óleo de palma por mês, destinado ao fabrico de rações.
De acordo com Celso Bergamasso, os objectivos sociais traçados pela empresa estão a ser atingidos em todas as vertentes e os três mil habitantes distribuídos pelos bairros Cassanha, Cabaço, Zona 3, Cassongue, Estrela e Huambo, testemunham isso mesmo. 
O gerente da fazenda garantiu que estão enquadrados 600 trabalhadores efectivos nas sete dependências e este número cresce na época da colheita do café. 
A grande contrariedade apontada prende-se com as distâncias a superar para a aquisição de combustíveis para manter a funcionalidade dos grupos geradores que asseguram as várias indústrias transformadoras que a fazenda dispõe, enquanto se aguarda pela conclusão da linha de transporte de média tensão a partir da sede municipal, que é iluminada pela barragem de Cambambe.
Os meios de transporte para evacuação dos produtos para os mercados de maior consumo, destacando o de Luanda, são outras dificuldades que a fazenda enfrenta, mas Celso Bergamasso garantiu que a situação pode ser resolvida muito brevemente.

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