A Directora – geral Constantina Furtado, disse que, estão em curso medidas de reorganização no estabelecimento, a fim de melhor controlar a efectividade dos trabalhadores.
Nos últimos dias, a taxa de mortalidade aumentou devido aos constantes atrasos e a falta de comparência dos funcionários, informou a Directora.
Entretanto, foi justificado o afastamento de dez maqueiros que funcionavam na Morgue do Hospital.
Em consequência, o Banco de Urgência, regista grandes enchentes o que faz com que muitos pacientes sejam obrigados a dormir no chão, aguardando pelo atendimento bastante demorado.
“As coisas não estão a correr devidamente, e não estamos a saber porquê, vim ao Hospital as 5 Horas, até agora 11 Horas, não fui atendido”, reclamou um paciente.
Os funcionários do Hospital Américo Boavida, paralisaram os principais serviços da unidade, na manhã de Segunda – feira, 03/12, alegando o não pagamento dos salários referentes aos dois últimos meses de 2010, e o subsídio de Natal.
Grande parte dos funcionários concentrou-se a frente do hospital exigindo a regularização e as explicações devido aos descontos verificados nos pagamentos de salários de alguns trabalhadores.
Um dos maqueiros que trabalhou na Morgue do Hospital, durante 16 anos, reivindica os seus direitos por ter sido despedido repentinamente, sem os devidos motivos.
“O Director disse vocês aqui já não têm direito de trabalhar, a mim que tenho dezasseis anos de empresa”, desabafou, a Reportagem da TPA.
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