domingo, 25 de julho de 2010

YURI DA CUNHA EM LISBOA

Yuri da Cunha disse, na sexta-feira, em Lisboa, à RTP, ser preciso reforçar e diversificar o intercâmbio musical entre artistas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa para a uma maior divulgação da cultura.
O cantor fez a afirmação na Rádio Televisão Portuguesa, no programa “Herman 2010”, de Herman José, a propósito do espectáculo “Sou lusófono”, que Yuri da Cunha vai realizar dia 30, em Lisboa.
Yuri da Cunha referiu que é necessário que haja mais projectos nas áreas de formação artística, troca de experiências e festivais da canção dos países membros da CPLP, capazes de promoverem a língua portuguesa e a culturas dos países lusófonos.
O artista salientou o desenvolvimento que Angola tem registado no sector cultural, principalmente na área musical, com o surgimento de novos talentos e o aumento da qualidade das canções.
“Angola está a viver um período de grande desenvolvimento em todos os sectores, a cultura e o ramo musical em particular estão a atravessar um dos seus melhores momentos com o aparecimento de novos valores e um maior reconhecimento dos artistas nacionais”, afirmou.
O próprio Herman José reconheceu a qualidade e a beleza da música angolana. “Estive recentemente em Angola e posso dizer que a música daquele país é uma das melhores que já ouvi, pelo ritmo e alegria que proporciona a quem ouve, porque além de ser dançante, transmite uma mensagem forte”, salientou.
Yuri da Cunha, acompanhado pelas suas bailarinas, foi uma das principais atracções do programa.
Além de Yuri da Cunha vão fazer parte do espectáculo “Sou lusófono”, os angolanos Bonga, Peróla e o grupo os Lambas, o português Rui Veloso, o cabo-verdiano Jorge Neto e o luso cabo-verdiano Boss AC.
O espectáculo, enquadrado na digressão de Yuri da Cunha pela Europa, representa para o músico a possibilidade de expandir a cultura nacional.
“Os artistas angolanos têm de começar a ver novas aberturas no mercado internacional, porque com o actual crescimento do mercado discográfico é preponderante que se procure por novas fronteiras”, disse o músico.

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