Angola acolhe hoje, sexta-feira, a VIII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) sob o considerado interessante lema “Solidariedade na diversidade”, numa altura em que o país vai assumir a presidência rotativa da organização, por um período de dois anos, com inúmeros desafios por enfrentar.
Entre os desafios, destaque para o estatuto do cidadão lusófono, a revisão da carta magna da comunidade e o acordo ortográfico, este último já em implementação em todos os países, a excepção de Angola e Moçambique.
Analistas políticos consideram que Angola pode desempenhar um papel preponderante no fluxo dos cidadãos dos países membros da comunidade, nos quais
a supressão de vistos é um dos pontos mais candentes, carecendo de acertos diplomáticos de acordo com os interesses de cada país membro.
Relativamente ao tema escolhido para a Cimeira, analistas consideram que ao assumir a presidência da organização, Angola demonstra a sua disposição em contribuir para que a CPLP seja mais actuante e activa, no contexto internacional, trabalhando para que a língua portuguesa seja cada vez mais falada no mundo.
Demonstra igualmente o interesse de Angola fazer com que a CPLP contribua na solução de diversos conflitos políticos que vão surgindo nos países membros, como são os casos ocorridos ao longo destes 14 anos na Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, com realce para o assassinato de Nino Vieira e a tentativa de derrube de Fradique Menezes.
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