Três dos activistas detidos em Cabinda por alegado envolvimento em crimes contra a segurança do Estado começaram a ser julgados esta quarta-feira.
No banco dos réus estão o padre Raul Tati, o advogado Francisco Luemba, o economista Belchior Tati e o engenheiro Barnabé Paca Peso.
O mesmo tribunal condenou a semana passada, André Zeferino Puati, antigo funcionário da petrolífera norte-americana Chevron, a três anos de prisão efectiva, depois de estar cinco meses na cadeia.
Por ir a julgamento ficam ainda o economista António Panzo e um ex-polícia, José Benjamin Fuca.
Martinho Nomba, advogado do activista António Panzo, disse que o seu cliente, que se encontra detido desde 11 de Abril, não foi ainda acusado, tendo já sido feita reclamação, mas sem resposta até ao momento.
A Rádio Eclesia, emissora católica angolana, noticiou na semana passada que o bispo de Cabinda, D. Filomeno Vieira Dias, enviou uma carta ao Procurador-Geral da República, João Maria de Sousa, para mostrar preocupação em relação ao excesso de prisão preventiva de activistas e deplorar o adiamento indefinido do julgamento dos acusados.
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