As obras do novo cemitério do Uíge, que está a ser construído, desde o ano passado, próximo da aldeia Quilumoso, devem estar concluídas antes do final do mês, disse, no sábado, a administradora municipal adjunta,
O novo cemitério, cujas obras estão orçadas em 18 milhões de kwanzas, ocupa uma área de 400 metros quadrados.
O vice-governador para Organização e Serviços Técnicos, que visitou o local, valorizou a iniciativa da administração municipal do Uíge que, “no âmbito da autonomia financeira de que dispõe, decidiu construir esta importante infra-estrutura social”.
Nazário Bomba disse esperar que o empreiteiro e o dono da obra tenham feito o estudo do impacto ambiental para se preservar a saúde das populações das localidades circunvizinhas.
Cemitério antigo
As condições de funcionamento e de higiene do antigo cemitério municipal do Uíge está a preocupar o governo da província, afirmou Nazário Bomba, depois de percorrer demoradamente o local.
A falta de limpeza e de embelezamento, o pouco pessoal em serviço e o facto de, pela calada da noite, marginais assaltarem o local para roubarem equipamentos de trabalho dos coveiros e roupas e outros bens enterrados com os cadáveres são questões que afligem as autoridades, afirmou.
O vice-governador defendeu a necessidade de se dotar o cemitério municipal de recursos financeiros, humanos e de equipamentos de trabalho para se dignificar a memória dos mortos e melhorar as condições de trabalho dos funcionários.
“Os recursos financeiros não determinam o desenvolvimento de qualquer acção. Vamos melhorar a organização administrativa do cemitério, elaborar um projecto que nos permita identificar as necessidades para depois procedermos aos melhoramentos”, disse.
O cemitério tem oito funcionários, número considerado irrisório pela administradora municipal adjunta do Uíge.
Para o seu normal funcionamento, Maria Manuela disse serem necessários uns 20 trabalhadores e, também, mais equipamentos de trabalho.
O número reduzido de trabalhadores no cemitério municipal deve-se ao facto de ainda não haver autorização para a entrada de mais trabalhadores na função pública, disse a administradora adjunta.
“Os oito funcionários trabalham na condição de eventuais, com direito a um subsídio insignificante, o que pode também estar na base da má prestação de serviço”, frisou.
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