Situada a vinte quilómetros da sede do município do Bailundo, a fazenda agro-pecuária Catito ocupa uma área de 13 mil hectares, encontrando-se um terço ocupado pela área de serviço, além de uma área para o parqueamento das máquinas e uma outra reservada à logística.
O projecto está a ser erguido de forma faseada. A primeira fase envolveu um orçamento de USD 1 milhão e garante 22 posto de trabalho directo e trezentos indirectos, recrutados na época da colheita.
Segundo João Sacuienga, presidente do conselho de administração, a segunda fase do projecto será dedicada à plantação de citrinos e outras culturas que constam no programa da empresa. “Estamos a preparar as condições sociais para que os técnicos possam trabalhar sem sobressaltos”.
Já na terceira fase a administração pretende dar apoio social aos trabalhadores da fazenda, concretamente na criação de uma escola com capacidade de atender quarenta alunos, além de um posto de saúde.
A fazenda possui ainda uma hospedaria com mais de quarenta e três quartos (sendo uma parte para trabalhadores e outra para turistas), um refeitório, cozinha e um bloco para administração: “ pretendemos criar aqui uma grande zona de recreio para aquelas pessoas que quiserem visitar o estabelecimento”, disse o responsável.
A quinta possui já plantados vários produtos agrícolas, como milho, tomate, batatas doce e rena e tem uma parte reservada para a plantação de árvores.
A agro-pecuária detém uma manada de 140 cabeças de gado autóctone, ainda em fase de reprodução.
A maior parte do produto colhido na agro-pecuária é escoado pelas vendedoras residentes nos povoados vizinhos, que o transporta até aos mercados locais. A outra parte da mercadoria é transportada para a capital.
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