Memórias de Nzau Puna lesa militância ao MPLA |
fonte:clubk |
Lisboa – São atribuídas a Miguel Nzau Puna, sinais de embaraçados face ao conteúdo do “draft” do livro de memórias que prepara. Havia remetido a uma individualidade, para leitura, cujas apreciações encaminharam –lhe a uma atitude de retração pela contenção de dados que perturbam o seu alinhamento ao MPLA. Probablidades indicam que as suas memórias podem vir a ser publicadas apenas a titulo póstumo ou então em versão “razuradas”. Podem ser publicas em versão razurada A sua filiação ao MPLA foi oficializada com o cartão de militante 10366. Esta vinculado a um CAP, no bairro Nova Vida. Diz em privado, que preferia a vida de diplomata por ter a própria agenda (não se submetia a horário de entrada no escritório) em detrimento da posição de deputado que o coloca sobrecarregado. Foi elevado ao Comite Central do MPLA no congresso passado. Nos dados biográficos que submeteu aos órgãos partidários não trásem o seu percurso feito na UNITA. Vêem apenas que foi “Vice do MAT, Embaixador na Canada e Deputado a Assembleia” apresentando a habitação de técnico supeior “regedor agrícola”. Na década de 80 chegou a ser a figura da UNITA mais temida pelo regime do MPLA. Foi durante 20 anos a segunda figura da hierarquia do “Galo Negro”, até ser nomeado “Ministro do Interior” de um governo sombra dos “maninhos”. Rompeu com Jonas Savimbi antes das eleições de 1992 aproveitando uma deslocação a Cabinda a pretesto de busca de entendimento político com aquela população. Na altura o Serviço de Inteligencia da UNITA detinha informação de atitudes estranhas sobre o mesmo mas nunca chegaram ao Gabinete de Jonas Savimbi com receio de que o mesmo não viesse acreditar. (e com risco de o informador ter problemas) Miguel Nzau Puna continua ser muito respeitado dentro da UNITA ao qual mentem relações de cordialidade com veteranos de guerra, da linha de Samuel Chiwale. Antes de ter partido ao Canada como Embaixador foi convidado a ler o elogio fúnebre de um ex Coronel da logística das FALA, Arão Nguzengue. Nzau Puna destacou, na sua alocução, a bravura do antigo soldado usando terminologias que davam a impressão de que teria se esquecido que naquele exacto momento ele fazia parte do “inimigo” ao qual citava no discurso. A locução deixou gente da UNITA convencida de que o “coração” do seu antigo Secretario Geral ainda estava Munguai. |
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