"BI, carta de condução ou diploma? Aguarda, 5 minutos..."
Limites? Praticamente nenhuns. Quem quiser transformar-se da noite para o dia em licenciado, precisar de apagar todo o cadastro de crimes ou passar por um cidadão com os seus compromissos militares resolvidos, tem uma mão cheia de soluções. Só tem que dispor de dinheiro e descaramento quanto baste. Uma verdadeira indústria de falsificação funciona a todo o gás em Luanda.
Para saber como tais grupos mafiosos operam, O PAÍS percorreu, por algumas horas, um dos maiores e mais conhecidos centros de falsificação de documentos da capital: o chamado “Pau Grande”, sito no município do Cazenga.
Oito horas da manhã. Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010. A equipa de reportagem d´O PAÍS chega ao município mais populoso de Angola, o Cazenga, mais propriamente no local onde foi erguido o Marco Histórico dos Heróis de 4 de Fevereiro. Ao contrário do que habitualmente acontece neste mês, não estamos ali para homenagear os gloriosos guerrilheiros, mas sim para conhecer de perto o local onde terá começado a maior burla bancária de todos os tempos no país. Defronte ao marco histórico, dezenas de jovens encontram-se reunidos numa amena cavaqueira.
Outros tantos estão já a consumir as primeiras cervejas do dia numa barraca feita com paredes de esteiras. O que parece ser um convívio normal e inocente é, na verdade, um posto ilegal e criminoso de trabalho.
Mal nos aproximamos à barraca onde se vendem as “birras”, alguns jovens com mochilas às costas perguntam-nos, na maior displicência, se queremos tratar documentos.
Pelo que, inicialmente, respondemos com um firme “não”. Alguns metros depois, notamos que é no pormenor que tudo faz sentido. Os mais cautelosos... continuar a lerhttp://www.cubataworldphotos.com/viewtopic.php?f=180&t=696&p=9321#p9321
Limites? Praticamente nenhuns. Quem quiser transformar-se da noite para o dia em licenciado, precisar de apagar todo o cadastro de crimes ou passar por um cidadão com os seus compromissos militares resolvidos, tem uma mão cheia de soluções. Só tem que dispor de dinheiro e descaramento quanto baste. Uma verdadeira indústria de falsificação funciona a todo o gás em Luanda.
Para saber como tais grupos mafiosos operam, O PAÍS percorreu, por algumas horas, um dos maiores e mais conhecidos centros de falsificação de documentos da capital: o chamado “Pau Grande”, sito no município do Cazenga.
Oito horas da manhã. Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010. A equipa de reportagem d´O PAÍS chega ao município mais populoso de Angola, o Cazenga, mais propriamente no local onde foi erguido o Marco Histórico dos Heróis de 4 de Fevereiro. Ao contrário do que habitualmente acontece neste mês, não estamos ali para homenagear os gloriosos guerrilheiros, mas sim para conhecer de perto o local onde terá começado a maior burla bancária de todos os tempos no país. Defronte ao marco histórico, dezenas de jovens encontram-se reunidos numa amena cavaqueira.
Outros tantos estão já a consumir as primeiras cervejas do dia numa barraca feita com paredes de esteiras. O que parece ser um convívio normal e inocente é, na verdade, um posto ilegal e criminoso de trabalho.
Mal nos aproximamos à barraca onde se vendem as “birras”, alguns jovens com mochilas às costas perguntam-nos, na maior displicência, se queremos tratar documentos.
Pelo que, inicialmente, respondemos com um firme “não”. Alguns metros depois, notamos que é no pormenor que tudo faz sentido. Os mais cautelosos... continuar a lerhttp://www.cubataworldphotos.com/viewtopic.php?f=180&t=696&p=9321#p9321
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