Embora seja a lei natural da vida, assistimos com alguma tristeza à partida daqueles homens e mulheres que tiveram de deixar Angola já com alguma idade. Ao fim de mais de trinta anos, são muitos aqueles que já partiram e os que ainda estão connosco, já estão bem entradotes na idade, notando-se sobretudo as suas ausencias nos encontros anuais que as diversas comunidades dos "retornados" agrupadas e denominadas pelas cidades angolanas que ha muito deixaram, teimam em continuar a realizar.
Gostariamos de passar esse testemunho aos nossos filhos, embora creia que isso tende a desaparecer, com grande mágoa daqueles a quem um dia chamaram "retornados". É bonito de ver que alguns filhos nascidos já em Portugal, vez por outra acompanham os pais, mas são sobretudo a geração de "retornados" mais nova, que teima em se juntar, um partilhar de vivencias e sobretudo o recordar dos anos passados em terras de além mar.
Tudo tem um fim e quer queiramos ou não, também estes encontros irão ter o seu e, isto acontecerá quando a nossa geração, os chamados novos na altura da triste descolonização, também chegarmos ao fim. Mas até lá e creio que essa é vontade de todos nós, tudo faremos para proporcionar e promover ocasiões, onde o matar de saudades nos ajudem a recordar uma infancia vivida juntos e que uns poucos ousaram estragar e espalhar.
Gostariamos de passar esse testemunho aos nossos filhos, embora creia que isso tende a desaparecer, com grande mágoa daqueles a quem um dia chamaram "retornados". É bonito de ver que alguns filhos nascidos já em Portugal, vez por outra acompanham os pais, mas são sobretudo a geração de "retornados" mais nova, que teima em se juntar, um partilhar de vivencias e sobretudo o recordar dos anos passados em terras de além mar.
Tudo tem um fim e quer queiramos ou não, também estes encontros irão ter o seu e, isto acontecerá quando a nossa geração, os chamados novos na altura da triste descolonização, também chegarmos ao fim. Mas até lá e creio que essa é vontade de todos nós, tudo faremos para proporcionar e promover ocasiões, onde o matar de saudades nos ajudem a recordar uma infancia vivida juntos e que uns poucos ousaram estragar e espalhar.
1 comentário:
é como tu dizes ,ainda ontem me lembrei do muito que vivi em Angola,fui ao enterro de um tio meu que vivia no Zenza do Itombe e onde ia todos os anos passar uns dias nas férias grandes.
Gostei do teu blog.
um abraço Manuel Sousa.
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