O clã de origem libanesa Tajeddine, constituído por nove pessoas, que vivia em Angola e trabalhava no sector da grande distribuição alimentar através da cadeia Arosfran, recebeu ordem de expulsão do ministro do Interior, Sebastião Martins, por se encontrarem em situação migratória irregular nos termos da legislação angolana.
O site do Serviço de Migração e Estrangeiro que disponibiliza a informação não avança outros detalhes, mas o seu director afirmou durante uma conferência de imprensa que a expulsão os impedirá de regressar a Angola nos próximos vinte anos.
O envolvimento de algumas destas personalidades no branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo internacional são duas fortes razões evocadas pelo director do SME, Freitas Neto, para a sua expulsão.
Em face disso, “o SME está a efectuar todas as diligências no sentido de localizar os referidos cidadãos de diversas nacionalidades, mas maioritariamente libaneses, para consequentemente formalizar os actos de ordem de expulsão e de interdição de entrada em território nacional”, em obediência a uma orientação legal do ministro da tutela.
Do total de 144 estrangeiros a serem expulsos avulta um grande número de cidadãos de nacionalidade tunisina, 21 pessoas, indiana, 14; síria com 20, sendo o grupo de libaneses composto por 73 indivíduos.
Há ainda a assinalar a presença de cidadãos egípcios, serraleoneses, um português e igual número de nacionalidade brasileira, senegalesa, chilena, britânica e da República Democrática do Congo.
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