sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MAIS ENERGIA ELECTRICA PARA O KUANZA SUL

O fornecimento de energia eléctrica às cidades do Sumbe, Porto Amboim e Gabela, na província do Kwanza-Sul, está, nos últimos dias, a conhecer melhorias significativas, devido ao programa de reabilitação da rede de média tensão, substituição paulatina dos cabos obsoletos e a reabilitação da rede nas zonas suburbanas.
O director provincial da Empresa Nacional de Electricidade (ENE), Rosário de Almeida, afirmou ontem ao Jornal de Angola que a empresa gizou um projecto, iniciado em Setembro último, por um período de quatro meses, que visa a reabilitação da linha de transportação de energia da subestação da Gabela ao Sumbe, que passa dos actuais 30 para 60 KVA. 
A execução da obra, cujo valor não foi dado a conhecer, está adjudicada à empresa Elecnor, auxiliada pelos técnicos da ENE local. Segundo ele, os trabalhos já efectuados cifram-se em 97 por cento. Uma vez concluído, assegurou, os clientes beneficiam de energia eléctrica com melhor qualidade.

Bairros periféricos
O responsável da ENE disse que este programa é contínuo e só fica concluído quando estabilizar o fornecimento da energia eléctrica às principais cidades da província, Sumbe, Gabela e Porto Amboim.
Rosário de Almeida tranquilizou os moradores dos bairros periféricos abastecidos com fraca energia, porque dentro em breve a situação é ultrapassada com a conclusão dos trabalhos em curso. 
Rosário de Almeida revelou que tão logo as condições estejam criadas, a cidade do Waku-Kungo e as vilas da Quibala e da Conda beneficiam de energia da central hidroeléctrica de Cambambe.
O Director provincial da ENE frisou que uma das políticas definidas pela companhia prende-se com a instalação do sistema pré-pago nas áreas onde a energia é estável.
Assim, para o próximo ano, está prevista a montagem na Gabela de contadores deste sistema, a que se seguirão as cidades do Sumbe e Porto Amboim.
O responsável da ENE, sem precisar o montante global, mostrou a sua insatisfação pela existência de avultadas dívidas, contraídas sobretudo por empresas públicas.
Rosário de Almeida afirmou que as dívidas constituem um grande problema para a empresa, na medida em que fica impossibilitada de realizar qualquer investimento.
Para a saída dessa situação, a empresa tem exercido pressão junto das instituições devedoras, para saldarem os débitos, sob pena de se recorrer às instâncias judiciais. 
Esse procedimento, continuou a fonte, não abrange clientes singulares, porque muitos deles conservam a cultura de regularmente fazer os pagamentos à ENE.

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