A segunda fase do processo de restituição aos seus donos das 1.500 viaturas destruídas durante a guerra ao serviço do Estado começa, em Janeiro, garantiu, na quinta-feira, o ministro dos Transportes.
Augusto da Silva Tomás, que deu a garantia, quando discursava, na cerimónia de cumprimentos de fim de ano aos funcionários do Ministério, revelou que o programa de restituição de viaturas, que decorre sob a condução da Direcção Nacional dos Transportes Rodoviários, "vai abranger a maioria das províncias o país".
O ministro referiu, também, a reinauguração, no final de Janeiro, da linha ferroviária Luanda/Kwanza Norte/Malanje, interrompida há mais de 18 anos devido ao conflito armado no país.
Augusto Tomás fez uma retrospectiva deste ano, considerando que, apesar de dificuldades, foi possível atingir vários objectivos traçados pelo sector, como a modernização de aeroportos e portos, construção e reabilitação de estradas, caminhos-de-ferro e introdução de novas frotas de autocarros de transporte público.
"O Governo aprovou um conjunto de diplomas, visando a reforma institucional do sector ferroviário angolano, que prevê uma mudança radical na actuação e execução dos serviços dos Caminhos-de-Ferro", disse, acrescentando que o Ministério vai dar especial atenção aos projectos em curso nos seus órgãos centrais e empresas.Augusto Tomás declarou que a formação dos quadros do sector dos Transportes vai conhecer o apogeu em 2011, com a construção do Instituto Superior de Gestão e Logística dos Transportes.
"O Instituto vai formar quadros para os sectores marítimo-portuário, aéreo, ferroviário e rodoviário, preenchendo uma lacuna que existe a nível do país e da região austral de África", frisou.
O ministro considerou 2010 “difícil e de muito sacrifício”, mas reafirmou que a meta do Ministério é criar uma rede de transportes que articule e garanta a mobilidade de pessoas e bens em todo o país. A continuidade da reforma no sector dos Transportes e o aumento do nível de exigência, tendo em vista a melhoria na prestação de serviços e a rentabilização das empresas do ramo, são, referiu, as palavras de ordem para 2011. "No sector marítimo e portuário, vamos dar início aos projectos dos terminais d e Luanda e ao longo do litoral angolano e no rodoviário, apostar na criação de condições físicas e materiais para garantir a mobilidade das pessoas e mercadorias", sublinhou.
Em relação ao sector aéreo, garantiu a continuidade das reformas e a aposta na formação e melhoria do comportamento dos funcionários, tendo em vista o melhor atendimento aos passageiros e a rentabilização das empresas do sector
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