segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

EMIGRANTES ANGOLANOS NA AFRICA DO SUL

Cerca de 15 mil angolanos entre estudantes, refugiados e emigrantes vivem actualmente na província do Cabo Oriental na África do Sul.
Esta informação foi prestada domingo último, prestada à imprensa pelo vice-cônsul de Angola em Cape Town, Braz da Costa, quando falava a propósito da visita que o Chefe de Estado angolano irá realizar a África do Sul a partir da próxima terça-feira.
De acordo com o diplomata, a maioria dos refugiados deslocou-se para esse país da África Austral em consequência do conflito armado registado em Angola após as eleições de 1992, desempenhando actualmente várias actividades ligadas à construção civil.
Braz da Costa realçou que os angolanos refugiados e emigrantes dedicam-se fundamentalmente a trabalhos ligados à electricidade, carpintaria, canalização, entre outras tarefas ligadas à construção civil, enquanto que um pequeno número de empresários se dedica fundamentalmente a área de segurança privada. 
Realçou que o consulado está a trabalhar na localização, cadastramento e registo de todos os cidadãos nacionais que residem na província do Cabo Oriental com vista a facilitar a obtenção dos mesmos de documentação de cidadãos nacionais.
" Uma das tarefas que temos levado a cabo está relacionada com a concepção de documentos de cidadãos nacionais a todos os angolanos residentes nesta região da África do Sul, com vista a facilitar os mesmos na obtenção de autorização para permanecerem por tempo indeterminado neste país", explicou.
Referiu, por outro lado, que anualmente são registados 100 descendentes de angolanos, nascidos neste país da África Austral.
Segundo Braz da Costa, "o consulado de angolana em Cape Town emite diariamente 20 vistos maioritariamente a técnicos da indústria petrolífera que prestam assistência a empresas que operam em Angola, utilizando-se o sistema de concessão de visto por via on-line".
Reforçou que o consulado tem realizado uma série de actos de sensibilização aos empresários sul-africanos. anunciando as vantagens que os memos podem obter ao investirem em Angola, uma vez que este país encontra-se actualmente numa fase de recuperação económica.
"O interesse do investimento dos sul-africanos em Angola ainda é tímido por desconhecimento das facilidades que o país tem dado, assim como receiam ainda o retorno a guerra e que os seus investimentos não tenham o retorno desejado", explicou.

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