De acordo com uma fonte a que O PAÍS teve acesso, a multa, no valor de 82 mil e quinhentos Kwanzas, deveria ser paga na direcção destes serviços, mas uma segunda fonte, o mesmo teria sido aconselhado a fazê-lo numa conta bancária de uma empresa de Comércio e Serviços, titular da conta 68341930/30/002 domiciliada no Banco de Fomento Angola.
A fonte deste jornal disse que o autuado recorreu aos serviços da Direcção Provincial dos Serviços de Fiscalização, onde terá sido aconselhado a não olhar para o número da conta estampada na contra-fé, devendo fazê-lo, antes, na tesouraria da administração municipal.
Não foi possível a este jornal apurar a pertença da empresa, mas a fonte garantiu a este jornal que muitas pessoas se viram perante este problema e seguiram a recomendação dada verbalmente pelo autuante.
Nos meios da municipalidade paira a percepção de que há uma rede de funcionários desonestos que engendraram este esquema de desvio de fundos que deveriam reverter para os cofres do Estado.
A fonte associa esta visão ao facto de o município estar a ser dirigido num estilo que pouco agrada aos habitantes do Cazenga, marcado por uma falta de diálogo entre os governados e a administração municipal, gerando um claro clima de descontentamento com o seu modelo de gestão municipal.
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