Foi celebrado ha dias pelos vários partidos políticos de Angola o que ficou conhecido como a revolta de Cassange e subsequenta massacre, isto para obrigar os grevistas a voltarem ao trabalho depois de se terem recusado a continuar a ser explorados pelo então sistema monopolista.
Creio e por aquilo que li, que a esses explorados assistia todo o direito de se revoltarem contra o sistema então vigente, pois por muito que produzissem, nunca ganhavam o suficiente para ter uma vida digna, pois a empresa estabelecia os preços a seu belo prazer.
Aceito por isso que os actuais governantes e gentes de Angola, lembrem essas pessoas que lutaram e tombaram por apenas tentarem chamar a atenção para a sua exploração.
Não aceito contudo, quando esses mesmos governantes e porventura essas mesmas gentes, não aceitem quando nós lembramos aqueles inocentes que tombaram também às mãos da UPA nos massacres de 61, onde até crianças de peito, foram covardemente esventradas e degoladas.
Fica bem, se queremos cimentar a fraternidade que une os dois povos, lembrarmos e respeitarmos a memória de todos aqueles que infelizmente foram vitimas dos extremos praticados por ambos os lados. Mas fica mal, quando uma das partes tenta escamotear ou desculpar esses actos atrozes, pois quer queiramos quer não, a história deve registar a verdade, ainda que por vezes essa verdade, envergonhe a parte que os praticou.
Creio e por aquilo que li, que a esses explorados assistia todo o direito de se revoltarem contra o sistema então vigente, pois por muito que produzissem, nunca ganhavam o suficiente para ter uma vida digna, pois a empresa estabelecia os preços a seu belo prazer.
Aceito por isso que os actuais governantes e gentes de Angola, lembrem essas pessoas que lutaram e tombaram por apenas tentarem chamar a atenção para a sua exploração.
Não aceito contudo, quando esses mesmos governantes e porventura essas mesmas gentes, não aceitem quando nós lembramos aqueles inocentes que tombaram também às mãos da UPA nos massacres de 61, onde até crianças de peito, foram covardemente esventradas e degoladas.
Fica bem, se queremos cimentar a fraternidade que une os dois povos, lembrarmos e respeitarmos a memória de todos aqueles que infelizmente foram vitimas dos extremos praticados por ambos os lados. Mas fica mal, quando uma das partes tenta escamotear ou desculpar esses actos atrozes, pois quer queiramos quer não, a história deve registar a verdade, ainda que por vezes essa verdade, envergonhe a parte que os praticou.
Olá,
ResponderEliminarNão seja triste, não esteja triste...
A felicidade de ter crescido lá, em Angola, nesta fase da vida devia trazer-lhe apenas as boas recordações, deixe ficar em si apenas as boas recordações. O seu testemunho, escrito, falado, contado, é importante.
Conta muito.
As memórias das pessoas da sua geração jamais se apagarão. Tente viver feliz com as boas recordações que tem, aproveite-as bem.
Eu também tenho saudades.
Um abraço.
Luísa