Quando nos encontros anuais dos retornados se fala de Angola, nota-se aquele sentimento de saudade de uma terra que marcou todos aqueles que viveram e gastaram as suas vidas em prol de algo que realmente julgavam seu. De todos aqueles que continuam a juntar-se, também se nota a saudade de muitos africanos que ficaram para trás e hoje existe a interrogação se ainda são vivos, ou se a guerra ou a fome que assolou o país, também os vitimou. No meu caso, tinha grandes amigos e antigos colegas de raça negra de quem nunca mais soube notícias.
Será que havia racismo em Angola? Estou em crer que não!
O que era preciso mudar? As grandes desigualdades então existentes e também o dar-se oportunidades iguais para que mais africanos pudessem ter acesso ao ensino superior e assim contribuissem para o desenvolvimento daquela terra que julgavamos ser de todos, sem olhar à cor da pele. Interrogo-me também hoje: onde estão esses colegas e amigos negros e mestiços que preferiram ficar, ou não conseguiram sair como nós? As lembranças continuam, por isso onde quer que estejam, só desejo e, penso que este sentimento é partilhado pela maioria, que sejam felizes e que o seu sofrimento pelos anos de guerra e privações, seja compensado com tudo de
bom.
Será que havia racismo em Angola? Estou em crer que não!
O que era preciso mudar? As grandes desigualdades então existentes e também o dar-se oportunidades iguais para que mais africanos pudessem ter acesso ao ensino superior e assim contribuissem para o desenvolvimento daquela terra que julgavamos ser de todos, sem olhar à cor da pele. Interrogo-me também hoje: onde estão esses colegas e amigos negros e mestiços que preferiram ficar, ou não conseguiram sair como nós? As lembranças continuam, por isso onde quer que estejam, só desejo e, penso que este sentimento é partilhado pela maioria, que sejam felizes e que o seu sofrimento pelos anos de guerra e privações, seja compensado com tudo de
bom.
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