quinta-feira, 28 de julho de 2011

CAMARAS DE VIDEO NAS RUAS DE LUANDA

Várias câmaras para o controlo e gestão do tráfego rodoviário estão a ser instaladas nas artérias da cidade de Luanda, com realce para a zona urbana, anunciou ontem o director nacional dos Transportes Rodoviários, José Freitas Neto.
Em declarações à Angop, José Freitas Neto disse que as câmaras vão enviar informações para um posto de controlo que vai fazer a sua gestão para melhorar a circulação rodoviária na cidade.
Esclareceu que o governo provincial de Luanda vai colocar, a partir do mês de Dezembro, uma nova rede de semáforos em cruzamentos da capital angolana, no âmbito de um projecto de melhoria da circulação rodoviária.
José Freitas Neto referiu que já está em funcionamento experimental uma nova rede de semáforos, comandada por um software programado para actuar segundo a pressão do trânsito rodoviário.

Balanço de incêndios
Pelo menos uma pessoa morreu e 13 outras ficaram feridas na sequência de 20 incêndios registados pelo Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), em várias províncias do país, nas últimas 24 horas, disse à Angop o porta-voz da instituição.
Faustino Sebastião disse que oito dos incêndios ocorreram em Luanda e os restantes no Huambo, Benguela, Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico e foram provocados, na sua maioria, por negligência, curto-circuito e fogo posto. Os casos de incêndios são decorrentes, sobretudo, de negligência de alguns cidadãos que ignoram os riscos.

CENTROS DE SAUDE DE CHIPINDO E CUVANGO RECEBEM AMBULANCIAS

Os centros de saúde dos municípios de Chipindo e Cuvango, na província da Huíla, estão agora melhor servidos, com a entrega de duas ambulâncias às referidas unidades sanitárias, o que vai permitir a transportação de doentes graves para o hospital regional da Matala ou do Lubango.
Doados pela Fundação GAUFF, as ambulâncias do tipo Unimog foram entregues pelo governador provincial da Huíla, Isaac Maria dos Anjos, aos administradores municipais de Chipindo e Cuvango, Daniel Salupassa e João Hilifilua, respectivamente.
As duas ambulâncias estão equipadas com aparelhos de oxigénios, quatro macas, três aspiradores médicos, bombas de aspiração e outras componentes de primeiros socorros. 
O responsável da saúde do Cuvango, Marcelino Alcaide, disse que a ambulância atribuída ao município vai facilitar a transportação de doentes, desde as aldeias ao centro municipal.
O município possui uma extensão territorial de 93.680 quilómetros quadrados e tem cerca de 93.099 habitantes. No passado, a transportação de doentes graves era feita com muita dificuldade. 
O administrador de Chipindo, Daniel Salupassa, reconheceu que os meios constituem uma mais-valia, porquanto o município está situado a 456 quilómetros da cidade do Lubango.
O município, que conta com três comunas, tem cerca de 73.000 habitantes. Na localidade existe apenas um centro de saúde
Daniel Salupassa disse que, no quadro do Programa de Combate à Fome e à Pobreza, a administração municipal adquiriu uma ambulância, pelo que a situação vai melhorar consideravelmente.
Daniel Salupassa considerou estável o sector da saúde e a administração tem estado a adquirir medicamentos, o que está a permitir uma assistência medicamentosa aceitável. As doenças mais frequentes na localidade são a malária, diarreias e respiratórias agudas. O centro de saúde existente é assegurado por 75 enfermeiros.
O governador da provincial da Huíla, Isaac Maria dos Anjos, disse que as ambulâncias entregues devem servir não só as sedes municipais, mas sobretudo as comunas e aldeias.
Afirmou que o governo provincial vai continuar a trabalhar para resolver os problemas das populações, nos domínios da saúde, educação, construção de pontes e vias de acesso, para combate à fome.

ESTRADA ENTRE SAURIMO E MALANGE MUITO DEGRADADA

O troço reabilitado de mais de 600 quilómetros da estrada nacional entre Saurimo (Lunda-Sul) e Malange está a degradar-se. A falta de uma fiscalização rigorosa está na origem da situação. 
A via não tem sinalização vertical e horizontal, e as faixas de rodagem são muito estreitas. Por isso, os automobilistas queixam-se do perigo que correm. 
O asfalto colocado há cerca de três anos na via Saurimo/Mona-Kimbundo/Kakolo/Xinje por operários chineses, que realizam manutenções regulares, permitem uma condução cómoda e célere.
Mas o troço de cerca de 40 quilómetros entre o Xinje e a ponte sobre o rio Kakuilo, nas imediações da localidade de Xamikelengue, requer prudência por parte dos automobilistas.

Movimento na estrada
Filas de camiões, autocarros, viaturas ligeiras e motociclos percorrem a estrada. A pressa, aliada ao desrespeito pelo código de estrada, antes e durante as ultrapassagens, potencia os acidentes.
As consequências deste tipo de aventura terminam em despistes e capotamentos, porque vários "peritos do volante" ensaiam a estabilidade dos carros que conduzem em curvas e descidas íngremes, sem as medidas de segurança exigidas.
"Confundem a estrada com uma pista de Fórmula 1", disse um automobilista com mais de vinte e cinco anos de experiência. Ele acusa os jovens de serem os principais protagonistas de acidentes: "Uns, devido aos efeitos do álcool, outros por confiarem demais na habilidade adquirida e chamam aos cautelosos de lentos." Nas imediações da temível subida do Mulo, o jovem David Alberto, 19 anos, aguarda por orientações técnicos chineses, com os quais trabalha há três meses. Cumpre, diariamente, oito horas de serviço, para ganhar no fim do mês 15 mil kwanzas. "O salário é pouco, mas, como sou solteiro, dá para remediar", justifica.
Confrontado com a quebra de um eixo do camião, a meio da subida do Mulo, o condutor Gervásio Tito ensaia estratégias para solucionar o problema e reatar a viagem. A ocupação da via pelo camião prejudica outros automobilistas.
O automobilista explica que a avaria na sua viatura resulta do "mau estado de alguns troços" da via. Gervásio Tito considera que o trabalho de recuperação feito na via Saurimo/Malange facilita a circulação, mas a qualidade da obra deixa muito a desejar.
"Passámos por troços em que o asfalto parece mosaico. Noutros, o piso parece manteiga ou papa, para não falarmos da facilidade com que o asfalto desaparece e dá lugar aos buracos", explica. Estes, favorecem a ocorrência de avarias e acidentes, principalmente nos troços Xinje/Xamikelengue e Xá-Muteba até à ponte sobre o rio Lui. 
A estrada serpenteia entre o sopé do morro de Kabatukila e a baixa de Kassanje. A paisagem de Kabatukila representa uma tentação para muitos homens do volante, que minimizam o perigo no local dominado por curvas e contracurvas e faixas estreitas. A transposição do local em direcção à cidade de Malange constitui um alívio para quem conduz ou segue apenas como passageiro. Uma estrada sólida, com uma largura superior a oito metros, devolve o conforto almejado. Mas a sinalização começa apenas a partir da sede municipal de Caculama, a 60 quilómetros da sede da "capital da Palanca Negra".

quarta-feira, 20 de julho de 2011

GIKA - O SHOPPING DO FUTURO EM LUANDA

O Projecto Imobiliário Comandante Gika está localizado numa das áreas privilegiadas de Luanda, entre as Avenidas Comandante Gika e a Hochi Min, sendo que é um dos maiores em Angola. O empreendimento conta com 436 mil metros quadrados, abarcando um hotel cinco estrelas, denominado “Hotel Vip Grand Luanda”, com heliporto e que possuirá 300 quartos duplos, 70 suites e área para lazer em geral.
Contará também com um shopping center de três pavimentos denominado “Luanda Shopping”, com 208 lojas, supermercado, 10 salas de cinema, parque de estacionamento, escritórios e zona de lazer. Duas torres, com 21 pavimentos cada, abrigarão os escritórios e serão, por excelência, o principal centro comercial de Luanda. Outras duas torres, com 25 andares e 136 apartamentos farão parte do condomínio fechado do empreendimento,
À entrada principal comporta cinema, complexos e cafés, ginásios e outras lojas para compras diversas – cerca de 240 e vários outros serviços acompanhados com marcas do topo internacional. O imponente edifício terá elevadores em quase todas as áreas e espaços de lazer.
Avaliado em 500 milhões de dólares, o Gika comporta também 32 restaurantes espaçosos, o que garantirá muitos empregos directos e indirectos – cerca de 6.500 postos de trabalho. O parque de estacionamento terá três andares subterrâneos, com capacidade para estacionar duas mil 630 viaturas com um sistema de controlo electrónico. A execução do projecto tem o término marcado para este ano.
MARCAS DE PESO
O Luanda Shopping pretende, segundo o seu director comercial Feizal Esmail, um conceito de máxima harmonia, onde marcas do mercado global e de assinalável peso, nacionais e internacionais, sejam representadas e comercializadas. Segundo o director Comercial, 90 por cento das marcas internacionais conceituadas já estão confirmadas.
Marcas como Hard Rock Café, FNAC, Pizza Hul, Zara, Rouge, KFC, Izzi, Jumbo, são para já algumas das confirmadas. Na alimentação e restauração estão confirmadas com marcas como a Bob’s e Pizza Hut. Relativamente à moda, conhecidas marcas como a Boss, Levis, Visar, Luboia, Levis, Puma, Nike, Timberland, vão preencher os mostruários das lojas, ao passo que nos diversos e lazer, a Sistec,

segunda-feira, 18 de julho de 2011

MBANZA CONGO À ESPERA DE VOOS DA "TAAG"

Os habitantes da cidade de Mbanza Congo, na província do Zaire, continuam a aguardar com ansiedade o reinício dos voos da transportadora aérea nacional, TAAG, três meses depois da reabertura oficial da pista aeroportuária pelo ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás.
A pista deixou de receber aviões da TAAG em Outubro de 2009, quando foi encerrada para obras de reabilitação e ampliação, que tiveram a duração de dois anos.
A população da capital do Zaire foram unânimes em afirmar que a inoperância da transportadora aérea a nível da província está a criar sérios transtornos na deslocação de pessoas e bens da região.
Victor Manuel, funcionário público, frisou que, apesar da pista de Mbanza Congo estar a receber esporadicamente aeronaves de pequeno porte, a ausência dos voos da TAAG está a criar sérios constrangimentos à vida das populações locais, em termos de deslocações. Por isso, defende a reposição dos voos da referida companhia o mais rápido possível, uma vez que os habitantes da região estão privados destes serviços há cerca de três anos e tem sido muito complicado fazer as rotas, em autocarros, entre Mbanza Congo/Soyo/Luanda e vice-versa.
Victor salientou que os voos comerciais privados, que de forma esporádica escalam a pista, além de praticarem preços exorbitantes, não o fazem com regularidade. Por esse motivo, o munícipe Paulo Matias pede ao governo provincial que encete, de forma célere, contactos com a direcção nacional da TAAG, no sentido de alterar a situação.
O director do aeroporto de Mbanza Congo, Alberto Lito, explicou que a pista já oferece condições técnicas muito melhores que as anteriores, fruto das obras de reabilitação e ampliação levadas a cabo ao longo deste ano.
A rádio farol que permite a localização da pista por parte dos aviões já está instalada, faltando apenas o lançamento do sinal, disse o responsável, acrescentando que a sua direcção tem recebido muitas reclamações por parte dos munícipes que pretendem deslocar-se a Luanda e ao Soyo de avião, através da TAAG.

ENERGIA DA CAPANDA CHEGA COM PERDAS A MALANGE

A energia recebida da barragem hidroeléctrica de Capanda, de 20 MVA, pela cidade de Malange, já não corresponde às necessidades dos consumidores, afirmou o director provincial da Unidade de Negócios de Distribuição e Comercialização da Empresa Nacional de Electricidade (ENE). 
Manuel Bernardo considera que a fornecimento de Capanda à cidade de Malange perde, a partir da barragem, dois MVA e mais um em Cacuso, totalizando apenas 17 MVA para a cidade. 
Em função da incapacidade que se começa a verificar, estão já a ser feitas algumas restrições, um processo ainda não muito visível, mas que começou a ser posto em andamento há um mês, garantindo o director provincial da ENE que vai ser levado a cabo de forma gradual.
A situação, segundo explicou, deriva do facto de existirem clientes com um consumo bastante alto, devido à compra de mais electrodomésticos e lâmpadas, além de mais casas construídas, o que, de certo modo, aumenta grandemente o volume da carga. Nas horas de ponta - entre as 13 e 14 horas - a sobrecarga faz disparar os disjuntores da subestação, ficando a cidade às escuras por uns minutos até que voltem a ser ligados.
Para resolver a situação, tendo em conta o actual perfil dos consumidores, o director da ENE disse que a província precisa de 80 ou 100 MVA e de aumentar dois transformadores nas subestações de Malange e Capopa, contando já com a nova rede que se pretende instalar a nível da região.
O aumento da capacidade de energia para a cidade de Malange tem a ver com os futuros investimentos no ramo empresarial. "Os empresários vão ter o seu problema resolvido logo que se verifique o aumento da potência", esclareceu. O responsável da ENE em Malange garantiu que os clientes residentes em zonas cinzentas, não abrangidos pelo projecto da nova rede de iluminação, vão ser contemplados dentro da segunda fase do projecto da empresa Chinohidro.
Nesse âmbito, têm sido realizados encontros entre o governo da província e representantes da referida empresa chinesa, para analisar o andamento da situação.
Na segunda semana deste mês, foi apresentado o quadro da ENE-Malange, estando neste momento em curso as obras, que devem terminar em Dezembro.